Sábado,Junho 21, 2025
17.4 C
Castelo Branco

- Publicidade -

1.º Festival de Fanzines e Banda Desenhada de Alpiarça

O 1.º Festival de Fanzines e Banda Desenhada de Alpiarça vai acontecer entre os dias 5 e 8 de outubro de 2023, organizado pela Câmara Municipal e pela Biblioteca Municipal de Alpiarça, em conjunto com a Associação Tentáculo, associação cultural que muito tem contribuído para a divulgação da banda desenhada e de outras publicações “mais fora da caixa”.

Fanzines
DR

As atividades terão lugar na Casa dos Patudos, na Biblioteca Municipal Dr. Hermínio Duarte Paciência e no Mercado Municipal: exposições, apresentações, uma feira do livro, um concerto ilustrado, urban sketching, um concurso de BD, a publicação de um fanzine e a realização de três oficinas gratuitas.

Nem todos saberão, mas o termo Fanzine é um neologismo com origem nos EUA, onde a palavra fan (ou fã em português) é empregue no sentido de entusiasta, apaixonado, com zine, última sílaba de magazine. Portanto, são publicações periódicas elaboradas e publicadas por fãs de um tema e dirigidos a fãs desse tema.

Os primeiros fanzines apareceram nos EUA na década de 1930, editados por jovens e inicialmente apenas dedicados à ficção científica, surgindo o primeiro número em 1936. Em Portugal surge em 1944 O Melro, revista em quadrinhos lançada por José Garcês.

O Clube Português de Banda Desenhada surge em 28 de Junho de 1976, impulsionado por Vasco Granja, que entre 1972 e 1974 editara o fanzine Quadrinhos.

A publicação era impressa e realizada por si, na sua residência, com a ajuda de um velho duplicador, tendo “saído para as bancas oito números”. Diga-se que, na generalidade, os fanzines são “manufaturados” de forma caseira e vendidos ou distribuídos informalmente.

Afirmando-se cada vez mais como estilo literário e artístico capaz de mobilizar crianças, jovens e adultos para o mundo da leitura, há coleções de Banda Desenhada que justificam a sua disponibilização ao público em espaço próprio, as denominadas Bedetecas (não será altura da Biblioteca da Câmara Municipal de Castelo Branco avançar com projeto semelhante?). Apesar de se tratar de uma publicação não profissional e não oficial, está devidamente reconhecida pelo Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP).

- Publicidade -

Não perca esta e outras novidades! Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias mais importantes da semana, nacionais e internacionais, diretamente no seu email. Fique sempre informado!

Partilhe nas redes sociais:
Joaquim Correia
Joaquim Correia
“É com prazer que passo a colaborar no jornal Regiões, até porque percebo que o conceito de “regiões” tem aqui um sentido abrangente e não meramente nacional, incluÍndo o resto do mundo. Será nessa perspectiva que tentarei contar algumas histórias.” Estudou em Portugal e Angola, onde também prestou Serviço Militar. Viveu 11 anos em Macau, ponto de partida para conhecer o Oriente. Licenciatura em Direito, tendo praticado advocacia Pós-Graduação em Ciências Documentais, tendo lecionado na Universidade de Macau. É autor de diversos trabalhos ligados à investigação, particularmente no campo musical

Destaques

- Publicidade -

Artigos do autor

Não está autorizado a replicar o conteúdo deste site.