Milhares de trabalhadores desfilaram este sábado pelas ruas de Lisboa, desde a Avenida da Liberdade, até aos Restauradores, para reivindicarem aumentos salariais e pensões, entre outras medidas que façam frente ao aumento do custo de vida.
A Manifestação Nacional promovida pela CGTP-IN contou com a adesão de todos os sindicatos representativos dos trabalhadores do setor público e privado. Também os líderes dos PCP e do Bloco de Esquerda marcharam ao lado dos trabalhadores.
A secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, garantiu que a luta não vai parar até os salários e as pensões subirem. Isabel Camarinha estimou serem mais de 100 mil manifestantes que se juntaram no centro de Lisboa. A líder da CGTP acusou o Governo de “ter sempre dinheiro para tudo, menos para aumentar os salários dos trabalhadores e promover melhores condições de vida”.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu que a “emergência nacional” sobre aumentos salariais “é uma batalha completamente ganha do ponto de vista teórico”, mas falta passar à prática, exigindo “direitos, dignidade e respeito” para os trabalhadores.
Já a coordenadora do BE, Catarina Martins, acusou o Governo de ter falhado “todas as promessas” sobre os aumentos dos rendimentos dos trabalhadores, que estão manifestar-se em nome de “salários que permitam chegar até ao fim do mês”.
A luta continua a 25 de Abril
Os professores foram o setor com forte presença na manifestação em Lisboa e mal esta terminou, já uma outra foi anunciada para o dia 25 de Abril. O Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) apelou a toda a sociedade civil que se junte numa grande manifestação no dia 25 de abril, em Lisboa.
Lusa