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Onze distritos em risco de incêndio

O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, já tinha alertado, na quinta-feira, para o aumento da temperatura e do risco de incêndio e para a necessidade de ser evitado o uso do fogo. São 11 os distritos em risco, entre os dias 20 e 25 de Agosto, com o “regresso” das temperaturas muito quentes e momentos de seca extrema no país.

Onze distritos em risco de incêndio
DR

Onze distritos de Portugal continental vão estar sob aviso amarelo no domingo e o arquipélago da Madeira a partir de sábado devido à previsão de tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No continente, os distritos de Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Faro, Vila Real, Setúbal, Lisboa, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar sob aviso amarelo por causa do tempo quente entre as 12:00 e as 21:00 de domingo.

O arquipélago da Madeira vai estar sob aviso amarelo devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima entre as 12:00 de sábado e as 21:00 de domingo.
O ministro da Administração Interna já tinha alertado na quinta-feira, no Cadaval, para o aumento da temperatura e do risco de incêndio a partir do fim de semana e para a necessidade de ser evitado o uso do fogo.

Evitar uso de fogo
“Entre o dia 20 e o dia 25 de agosto, vamos ter temperaturas de novo muito quentes e momentos de seca extrema no país e, portanto, o apelo que faço é para que, mais uma vez, se procure evitar o uso do fogo, seja para uso doméstico, agrícola, florestal, seja no uso de máquinas agrícolas ou florestais”, disse José Luís Carneiro, em declarações aos jornalistas.

“Estamos a falar no uso do fogo muitas vezes para convívios sociais, para fins domésticos, queima nomeadamente de resíduos, limpezas que são realizadas do ponto de vista da prática agrícola, limpezas florestais ou no uso de máquinas agrícolas e florestais”, esclareceu.

Num balanço sobre o comportamento da população, José Luís Carneiro afirma que “os portugueses têm vindo a ser mais responsáveis porque a prova está no facto de que há menos ignições este ano do que em 2022”.

“Na primeira semana de agosto ocorreram 120 incêndios, são muitos incêndios, mas tivemos anos em que os números foram superiores e isto é o resultado também da consciencialização coletiva para os deveres individuais e para os deveres coletivos, nomeadamente no cuidado com uso de fogo, máquinas agrícolas e máquinas florestais”, exemplificou.

Proteção Civil avisa
No mesmo dia, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para o elevado risco de incêndios em todo o território continental devido ao aumento das temperaturas e à diminuição da humidade atmosférica.

Com base em informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a ANEPC afirma, em comunicado, que está previsto “para os próximos dias a continuação de tempo quente e seco nas regiões norte e centro, destacando-se valores da temperatura máxima na ordem dos 40º C, a partir de sexta-feira, no interior da região sul e na parte interior do Vale do Tejo, sendo no restante território acima dos 30º C”.

Paralelamente, está prevista uma “diminuição gradual da humidade relativa durante as tardes, em especial nas regiões centro e sul, com fraca recuperação noturna” e “vento até 25 km/h do quadrante norte, a rodar para quadrante leste a partir de sexta-feira, soprando em regime de nortada a partir da tarde no litoral oeste e nas terras altas, onde será por vezes até 40 km/h”.

Alto Tejo em risco
O Alto Tejo estará em risco muito elevado e o Alentejo em nível elevado, situação que se prolonga para sábado também para o interior centro e norte.

Com base nestas previsões, a ANEPC alerta para o aumento do número de ocorrências de incêndios rurais e da dificuldade das ações de supressão, especialmente no sul e no interior centro e norte.

Como medidas preventivas, a ANEPC recorda que, de acordo com a lei é proibido fazer queimada extensiva ou de aglomerado sem autorização das autarquias locais.

Nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo é também proibido utilizar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural, salvo se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, bem como fumigar ou desinfestar em apiários, exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas, e usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores.

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