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A Associação Tentáculo e a “Rentrée” da Banda Desenhada

A Nona Arte continua viva em Portugal!

O maior Festival de BD de Portugal acontece acontece entre 17 a 27 de outubro de 2024 na Amadora. Mas a “rentrée” da animação já começou. Decorreu em Alpiarça mais um Festival de Fanzines e Banda Desenhada, que já conta com duas edições coorganizadas pela Associação Tentáculo e a Câmara Municipal de Alpiarça.

No próximo dia 1 de outubro às 20h, no restaurante Entre Copos em Lisboa, repete-se um jantar de autores BD e colecionadores criado por Geraldes Lino, entusiasta da Banda Desenhada e dos fanzines, que nos deixou em 2019. No final haverá apresentação de livros da Tentáculo, associação que merece referência especial, atendendo à sua constante atividade no âmbito da BD .

Para além da edição de livros ligados à BD ou à aventura, como a história do II Raide Macau Lisboa, a Associação Tentáculo, fundada em 2010, é composta, atualmente, por diversos projetos artísticos que operam nas áreas da banda desenhada e da ilustração:

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Avenida Marginal é caracterizado por 4 componentes essenciais que passam pela organização de um concurso internacional de curtas de BD para os países lusófonos, exposições itinerantes, edição de um fanzine intitulado Espaço Marginal (com dois números publicados) e investigação académica sobre banda desenhada.

ACBD Tentáculo é uma iniciativa de art cred lusófona, na qual um escritor convidado partilha um guião ou um poema para ser ilustrado por vários autores utilizando as convenções típicas da BD.

Este ano a Associação Tentáculo lançou uma nova iniciativa, a coleção de curtas de BD denominada Cadernos da Tentáculo cujo número inaugural, da autora Celina Adriano, intitula-se O Sabor da Chuva.

Projeto H-alt integra diversas atividades, tais como a edição de revistas de BD de ficção especulativa, um podcast, um evento para premiar os colaboradores, artigos e entrevistas, participação em festivais e exposições e uma Bedeteca/Fanzineteca digital que tem servido de repositório de publicações independentes.

A revista de banda desenhada Zona, que conta com a publicação de dezasseis números, divulgando e promovendo artistas e autores nacionais e internacionais.

A Associação Tentáculo também colabora pontualmente com várias entidades como o Clube Português de Banda Desenhada, a Câmara Municipal de Alpiarça, a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, o Instituto Politécnico da Lusofonia e o Museu Bordalo Pinheiro.

A primeira história de arte sequencial conhecida em Portugal data de 1744. Estamos a falar, espante-se, do “Padrão do Senhor Roubado”, que nos conta, em apenas 12 painéis de azulejos, o afamado roubo da Igreja Matriz de Odivelas, que veio a dar nome à estação de metro lisboeta. Quanto às primeiras bandas desenhadas só surgiram mais de um século depois, com a publicação em jornais de tiras satíricas de duas vinhetas ou pouco mais, a que se seguiu, em 1872, o primeiro álbum ilustrado do alfacinha Raphael Bordallo Pinheiro, considerado um dos pioneiros da BD portuguesa.

Longa Vida à arte das histórias em quadradinhos!

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Joaquim Correia
Joaquim Correia
“É com prazer que passo a colaborar no jornal Regiões, até porque percebo que o conceito de “regiões” tem aqui um sentido abrangente e não meramente nacional, incluÍndo o resto do mundo. Será nessa perspectiva que tentarei contar algumas histórias.” Estudou em Portugal e Angola, onde também prestou Serviço Militar. Viveu 11 anos em Macau, ponto de partida para conhecer o Oriente. Licenciatura em Direito, tendo praticado advocacia Pós-Graduação em Ciências Documentais, tendo lecionado na Universidade de Macau. É autor de diversos trabalhos ligados à investigação, particularmente no campo musical

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