Ocorre-me, de repente, o “Primo Basílio”. E quem os não conhece, esses predadores encartados? A “ocasião” dá-se pela ausência de Jorge, marido de Luísa, em comissão de serviço pelo Alentejo, o que irá criar ambiente propício às peraltices de Basílio, “o ladrão”, que vai de assediar a romântica, sonhadora e ingénua Luísa a Lisboa, onde recatada ficara, supostamente. Esta recebe-o de braços (e pernas) abertos. Fatal se viria a revelar, pois que a protagonista da obra, Juliana, a criada, se encarrega de vigarismo à ingénua presa. Magnífico Eça, que tão bem urde a tramóia!
Mais recentemente, o nosso querido ex primeiro-ministro, José, lobrigou que lhe sorriam uns milhares de milhões de euros, disponíveis, catitas. A eles se afez, e logo os bispou, que a ocasião era para tanto. Homens que marcam a História de um povo! Obrigado, caro Sócrates: a que iniquidade te votaram! Quem o não faria, em quejanda ocasião e em tua pele? Não te merecemos, subido amigo, que assim apalpas terrenos brasileiros, para embrulhos futuros. Porreiro, pá! Quem sabe não esquece! É como andar de bicicleta.
Ahhh!…