1)MÚSICA DUO CONTRACELLO 30 anos
Quinta-feira, 8 de Junho -18h
Centro de Cultura Contemporânea – M/06
ENTRADA GRATUITA
2) TEATRO CÉU NÃO LHES RESPONDE
Este – Estação Teatral
Sexta-feira, 9 de Junho – 21h30
Fábrica da Criatividade
ENTRADA GRATUITA
3) MÚSICA ZÉ IBARRA TRIO
Sábado, 10 de Junho – 21h30
Cine-Teatro Avenida – M/06
Bilhete: 8€
4) CINEMA NAÇÃO VALENTE
De Carlos Conceição
Terça-feira, 13 de Junho – 18h e 21h30
Cine-Teatro Avenida – M/14
Bilhete: 4€
1) DUO CONTRACELLO
Em 2023, comemora-se o 30º aniversário do Duo Contracello, formado por Miguel Rocha (violoncelo) e Adriano Aguiar (contrabaixo). Com a celebração desta efeméride pretende se enfatizar a cumplicidade e a longevidade deste agrupamento de música de câmara, muito pouco usual mesmo em termos internacionais, valorizando todo o seu percurso que se
estende por Portugal e vários outros países. Do seu vasto repertório, entretanto suscitado a diversos compositores, salienta-se a matriz autoral portuguesa espelhada em sucessivas edições discográficas. Também a contemporaneidade foi uma pedra de toque nos últimos projectos deste duo, salientando-se a interdisciplinaridade dos sons e as imagens, abundante e polifaceticamente explorada no projeto “Ver os sons, ouvir imagens”, que cumpriu, este ano, a sua segunda edição. O Duo Contracello traz na sua bagagem uma enorme experiência de trabalho formativo junto dos públicos que frequenta. Formação camerística por excelência – ainda que de geometria exótica – no que releva de
solidariedade artística, de cumplicidade, de proximidade humana, cabelhe a função de divulgar esses valores junto de audiências íntimas, sedentas de novas experiências de comunicação artística
2) O CÉU NÃO LHES RESPONDE
O que fazer quando é o próprio clima que nos empurra para fora da nossa terra? E quando a brutalidade dos regimes autocráticos e da guerra nos expulsa para a incerteza da própria vida? Quando permanecer se torna impossível só nos resta avançar munidos de
coragem e esperança. Procurar a felicidade num outro lugar. A jornada será sempre longa e cheia de percalços, mas será sempre melhor do que permanecer num caminho que apenas vai definhando. A necessidade de sobreviver obriga-nos a avançar, a contornar os obstáculos e a atravessar as fronteiras, inclusive as que se encontram fechadas. Um encontro com o futuro, onde a felicidade de quem SINOPSE parte também está nas mãos de quem acolhe. Saeed Karim e Narine Mossadegh são dois refugiados oriundos de países distintos e imaginários. Saeed, um refugiado climático, parte do Taralesh em busca de uma vida melhor deixando para trás a sua família. No Taralesh já não é possível continuar, a
água potável escasseia, o mar avança e engole incessantemente a terra, e o céu não lhe responde. Sem alternativa, Saeed vê-se obrigado a partir numa viagem que o levará a cruzar fronteiras e a atravessar o mar em busca de um lugar para recomeçar. Consigo
leva pouco mais do que a esperança de um dia voltar a reunir a família. Narine, tal como Saeed e todos os outros refugiados, procura chegar a qualquer sítio que não aquele de onde partiu e fugir ao regime ditatorial que se instalou no seu país. No
Persequistão o céu já não lhe responde, a liberdade foi violentamente confiscada pelos “guardiões da moralidade”, as mulheres foram expulsas da sociedade, separadas nas escolas, riscadas das universidades e remetidas a uma existência que não lhes concede a possibilidade de serem livres. Os cabelos foram tapados, os corpos foram cobertos e os rostos apagados. “O céu não lhes responde” relata, através do corpo, do gesto, das emoções, da simplicidade e do jogo cénico, o percurso de duas personagens que
tentam atravessar o mar para o lado de lá em busca de uma oportunidade. Ninguém deixa a sua terra de ânimo leve mas noutro país é possível recomeçar. Alcançar as necessidades mais básicas pode ser extremamente difícil, a barreira da língua, o choque cultural
e a desconfiança de quem os acolhe fazem com que chegar não signifique o fim da jornada. No entanto, Saeed e Narine não desistem, procuram trabalho, procuram retribuir e integrar-se num país diferente. Um país que por vezes julga que a escolha foi deles e
onde, por vezes, o céu também não lhes responde.
Encenação e Dramaturgia: TIAGO POIARES em co-criação com Joana Poejo e Samuel Querido Interpretação: JOANA POEJO e SAMUEL QUERIDO Espaço Cénico: ANA BALEIA Desenho de Luz: PEDRO FINO
Composição e Direcção Musical: PEDRO RUFINO Sonoplastia:
RUBEN PASCOA e MARTA GARCIA Figurinos: ESTE Banda Sonora:
PEDRO RUFINO (guitarras e alaude árabe); RUBEN PÁSCOA
(teclados, percussão e voz); FRANCISCO BARATA (voz); JOSÉ
BONIFÁCIO (acordeão) MARTA GARCIA (teclados e saxofone)
3) ZÉ IBARRA TRIO
Zé Ibarra, compositor, pianista e cantautor brasileiro, tem chamado à atenção e conquistado elogios do público e dos grandes nomes da música brasileira. Milton Nascimento, Gal Costa e Ney Matogrosso são algumas das figuras rendidas ao espírito e à arte do multiinstrumentalista. A digressão em Portugal arranca a 7 de junho na Escola das Artes e Ofícios, em Ovar, seguindo depois para Coimbra (Salão Brasil), no dia 8 de junho,
duas datas em que tocará a solo. Nas restantes datas, já com os músicos que o acompanharão, passará por Castelo Branco (Cineteatro Avenida), a 10 de junho e, a 15 de junho, o músico sobe ao palco do B.Leza, em Lisboa. A 17 de junho marca presença no Festival Rádio Faneca, em Ílhavo.
A passagem de Zé Ibarra por Portugal terminará no dia 18 de junho, com um concerto no Novo Salão Ático, no Coliseu Porto Ageas. Com uma estética vincada e um espírito irreverente, o compositor apresentará seu concerto, cantando músicas que premeiam seu repertório até agora. Canções suas sozinho e canções que ele compôs com o Bala Desejo serão apresentadas de sua forma, com banda e sozinho ao piano e ao violão.
Com apenas 17 anos, o músico apresentou o disco de estreia no Rock in Rio Brasil (Rio de Janeiro), ao lado de Arthur Verocai. Um ano depois, com 18 anos, subiu ao palco do festival Lollapalooza. A partir daí, sucederam-se os concertos e as multidões nos maiores festivais de música do Brasil, tendo também atuado em Portugal na edição de 2022 do Super Bock em Stock. Nos últimos anos, Ibarra tem atraído atenções e somado vários prémios. Em novembro de 2022, “SIM SIM SIM”, o deslumbrante álbum de estreia dos Bala Desejo, conquistou o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Pop em Português, levando a banda a uma tour europeia, com várias datas em Portugal. Juntamente com o supergrupo, Bala Desejo, Zé Ibarra foi nomeado pela revista Forbes numa lista de jovens de até 30 anos que mais se destacaram, na área da música. Depois da euforia e do sucesso dos vários projetos em que esteve envolvido, Zé Ibarra prepara-se para lançar o projeto “Marquês 256”, com oito músicas gravadas, apenas com voz e violão, na escada do prédio onde mora a sua avó. “É um rito de passagem. Registei as canções que já cantava há algum tempo e precisava dar um destino a elas”, conta. O projeto será lançado
em breve, preparando o terreno para o seu primeiro álbum de estúdio propriamente dito.
4) NAÇÃO VALENTE
A história começa em 1974, apenas um ano antes da independência do país após séculos de domínio português. Os portugueses e os seus descendentes estão a deixar o país enquanto os revolucionários angolanos reclamam gradualmente a terra. Uma rapariga mumuíla descobre o amor e o perigo quando o seu caminho se cruza com o de um militar português e um grupo de soldados isolado do mundo exterior, cumpre cegamente as
ordens brutais do comandante, em nome da Pátria.
Com João Arrais, Anabela Moreira, Miguel Amorim, Ivo Arroja, André Cabral, João Cachola, Vicente Gil, Diogo Nobre, Gustavo Sumpta, Sílvio Vieira, Ulé Baldé, Meirinho Mendes Leonor Silveira, Angelina Gonga
Realização Carlos Conceição
Produção João Matos, Pedro Pinho, Leonor Noivo, Tiago Hespanha, Luísa Homem, Susana Nobre
Argumento Carlos Conceição