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Ativistas Pró-Palestina Vandalizam Palácio Real em Amesterdão com Tinta Vermelha

Um grupo de ativistas contra a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza vandalizou hoje o Palácio Real em Amesterdão. A fachada do edifício foi pintada com tinta vermelha e marcada com a palavra “Intifada”, termo que designa as rebeliões da resistência palestiniana nos territórios ocupados. Os serviços de limpeza neerlandeses removeram todos os vestígios de tinta pouco depois.

A ação foi reivindicada por manifestantes pró-palestinianos, que explicaram que a tinta vermelha simboliza o sangue dos palestinianos derramado nas ruas de Gaza. Denunciaram também que o Palácio Real representa o sistema colonial do Estado-nação neerlandês. Criticaram ainda o Governo neerlandês, acusando-o de contribuir para a guerra ao apoiar Israel, um apoio que aumentou desde a posse da coligação que inclui a extrema-direita de Geert Wilders.

Esta não é a primeira vez que ativistas vandalizam edifícios em Amesterdão em protesto contra a guerra em Gaza. Nos últimos meses, edifícios de várias empresas e museus, incluindo o Rijksmuseum e o Museu Van Gogh, também foram alvo de ações semelhantes.

O conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado por um ataque do grupo islamita palestiniano em solo israelita a 7 de outubro de 2023, causando cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo autoridades israelitas. Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, resultando em mais de 39 mil mortos, principalmente civis, e criando um desastre humanitário que desestabilizou a região do Médio Oriente.

Organizações internacionais, incluindo a ONU, têm denunciado os obstáculos impostos pelo Governo israelita à entrada de ajuda humanitária em Gaza. No dia 19 de julho, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) declarou ilegal a presença contínua de Israel nos territórios palestinianos e exigiu a retirada de todos os colonos e o desmantelamento do muro de separação.

Simultaneamente, o Tribunal Penal Internacional (TPI) está a avaliar a emissão de cinco mandados de detenção por crimes de guerra e crimes contra a humanidade desde 7 de outubro, visando Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa israelita Yoav Gallant, e três líderes do Hamas.

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