A situação no Centro de Saúde de São Miguel, em Castelo Branco, atingiu níveis alarmantes, com uma crescente onda de queixas por parte de utentes, médicos e enfermeiros devido à falta de limpeza no edifício. A insatisfação generalizada deve-se à acumulação de sujidade e lixo nos gabinetes, que permanecem imundos desde a manhã até à tarde.
A responsabilidade pela limpeza está dividida entre pessoal interno e uma empresa externa. No entanto, segundo uma fonte local contactada pelo ORegiões, a coordenação entre estas equipas é inexistente, com os funcionários a empurrarem as tarefas uns para os outros, sem que ninguém assuma o controlo. “É uma vergonha”, declarou a mesma fonte, refletindo o sentimento de revolta e frustração que tem vindo a crescer entre os utilizadores e profissionais de saúde do centro.
A situação levanta sérias preocupações sobre as condições de higiene e a qualidade do ambiente no qual os cuidados de saúde são prestados, deixando tanto utentes como funcionários à mercê de um problema que parece longe de ser resolvido.