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Carneiro chama André Moz Caldas, Jamila Madeira e Miguel Cabrita para a sua direcção

O Secretariado Nacional do PS, quase totalmente renovado sob a nova liderança de José Luís Carneiro, foi eleito com 75% votos a favor, 15% contra e 10% de brancos. André Moz Caldas, Jamila Madeira, Miguel Cabrita, Rosa Matos e Pedro Costa vão integrar o secretariado nacional do PS. Também por convite do secretário-geral, José Luís Carneiro, terão assento neste órgão de direcção dos socialistas os eurodeputados Francisco Assis e Ana Catarina Mendonça Mendes, o ex-deputado à Assembleia da República Sérgio Sousa Pinto, a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, e a ex-deputada Maria Almeida Santos

O Secretariado Nacional do PS, quase totalmente renovado sob a nova liderança de José Luís Carneiro, foi este sábado eleito. Segundo o PS, na Comissão Nacional, que decorreu em Lisboa, votaram a favor da lista apresentada por José Luís Carneiro 97 dirigentes (75%), 20 manifestaram-se contra (15%) e 13 optaram por votar em branco (10%).

Entre as novidades no novo Secretariado estão os eurodeputados Ana Catarina Mendes e Francisco Assis, o ex-deputado Sérgio Sousa Pinto, a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, o ex-governante André Moz Caldas, a ex-deputada Maria Antónia Almeida Santos ou ex-secretária de Estado Jamila Madeira.

Do anterior elenco da direção do ex-líder Pedro Nuno Santos transitam apenas três nomes: Marcos Perestrello, João Torres e Pedro Coimbra.

José Luís Carneiro quis deixar claro, logo na abertura da Comissão Nacional do PS, que não há lugar para exclusões no partido. “A atual situação no PS não dispensa ninguém. Ninguém está a mais”, afirmou o novo secretário-geral, sublinhando que pretende liderar uma direção capaz de integrar todas as sensibilidades numa fase difícil para os socialistas.

“Por muito que nos custe, por vezes, algumas vozes, muitas das vezes desalinhadas com as opções da direção, com as opções de outros camaradas, por muito que isso nos custe, faz parte da nossa riqueza democrática e temos de contar com todos para fortalecer o PS num momento tão difícil como aquele que estamos a viver”, afirmou.

O novo líder socialista frisou ter escolhido uma equipa “intergeracional” e com diferentes percursos políticos, visando “a inclusão e a capacidade de mobilizar todas as vontades para servir o PS”.

Normalização institucional

Por seu turno, o presidente do PS, Carlos César, considerou que eleição do novo Secretariado Nacional com 75% significa um “apoio expressivo” que traduz um caminho numa “direção sólida e comum” dentro da diversidade para que o partido se reabilite.

No final da Comissão Nacional do PS, que este sábado elegeu o Secretariado Nacional de José Luís Carneiro, Carlos César considerou que esta foi “mais uma etapa deste processo de normalização institucional” do partido depois da demissão de Pedro Nuno Santos após as legislativas de 18 de maio.

Desejando que este órgão tenha um mandato “muito frutífero, em função da sua diversidade, da qualidade dos seus membros”, o presidente do PS considerou que é missão do Secretariado Nacional do PS tem como função reforçar “a coesão interna no respeito pela diversidade de um partido como o Partido Socialista”.

“Nós somos esse espaço de pluralidade, de diversidade. A arte está em encontrar nessa diversidade uma direção sólida e comum que permita ao Partido Socialista reabilitar-se depois dos maus resultados nas últimas eleições e ter um grande resultado nestas eleições autárquicas que demonstre que a alternativa à AD, que a alternativa ao Governo atual é o Partido Socialista e não partidos espúrios na democracia portuguesa”, apontou.

Segundo Carlos César, o PS “é um partido que tem diversificado as suas estruturas dirigentes” e já teve vários secretários-gerais.

“Não somos como certos partidos que são apenas o secretário-geral e sempre o mesmo. Elegemos órgãos executivos para o nosso partido com votações que demonstram também a diversidade de opinião, não somos como outros partidos que elegem sempre por 100%”, comparou.

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