Foi adiada a leitura da sentença do caso Latitudes, que envolve 4 autarcas e ex-autarcas, um empresário e duas associações locais, num alegado crime de fraude na obtenção de subsídio.
Recorde-se que, segundo a acusação do Ministério Público, o atual presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, o ex-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, dois ex-vereadores deste município, Arnaldo Brás e João Carvalhinho, e o empresário António Realinho, já condenado por burla, terão urdido um plano para defraudar o Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFAP), utilizando para o efeito duas associações de desenvolvimento local que os mesmos controlavam, através de cargos exercidos nos respetivos órgãos sociais.
Os factos remontam ao ano de 2018, mas só em maio de 2024 foi conhecida a acusação, tendo o julgamento começado a 15 de janeiro de 2015, no Juízo Central Criminal de Castelo Branco, onde tiveram lugar as audiências, a ultima das quais a 22 de abril de 2025, tendo o MP pedido penas exemplares para os sete arguidos.
A leitura da sentença esteve marcada para o dia de hoje, 24 de junho de 2025, pelas 14:00h. Porém, conforme ORegiões conseguiu apurar junto de fonte do Tribunal Judicial de Castelo Branco, foi agendada uma nova data, pelo coletivo de juízes, para a leitura do acórdão que decidirá, em primeira instância, o desfecho deste julgamento. Assim, caso não se verifique novo adiamento, o acórdão será lido no dia 14 de julho de 2027, pelas 14.30 h, no Tribunal Judicial de Castelo Branco.