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Castelo Branco continua adiado

O movimento independente SEMPRE acusa o executivo municipal de estar a condicionar e a adiar o desenvolvimento de Castelo Branco, correndo o risco de ver diminuir a captação dos fundos comunitários.

Ao reduzir as verbas para a construção, entre outras obras, da unidade de saúde, da escola de chefs e da Academia de Futebol, o executivo municipal, presidido por Leopoldo Rodrigues, está a condicionar o desenvolvimento do concelho.

Durante a reunião extraordinário do executivo, em 20 de setembro, foi aprovada a revisão do orçamento para 2024 e, segundo o movimento SEMPRE, com esta revisão orçamental Castelo Branco corre o risco de ver diminuir a captação de fundos comunitários para obras fundamentais para o concelho.

Segundo o vereador Jorge Pio, do movimento independente SEMPRE, quando se analisa a execução do Plano de Investimento para 2024, constata-se que ”a sua execução está com apenas 25,3 por cento”, não entendendo também as razões que levam na revisão orçamental, agora realizada, verifica-se uma redução de verbas para a construção da unidade de saúde familiar, o que implica que esta unidade, na melhor das hipóteses, seja inaugurada em 2026.

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Do ponto de vista de Jorge Pio, também não se entendem os motivos que levam a que o financiamento da Escola de Chefs passe a ser financiado pela autarquia em 100 por cento, quando estava previsto um financiamento comunitário na ordem dos 85 por cento.

Estas são algumas das razões que fundamentam a acusação de Jorge Pio de que o executivo municipal está a adiar o desenvolvimento económico e social de Castelo Branco.

Aliás, a fraca execução do plano de investimento de 2024 demonstra, claramente, a falta de vontade política para definir estratégia de desenvolvimento.

Jorge Pio salientou, no decorrer da reunião pública da câmara, que a execução do plano de investimento no que diz ”respeito a obras, equipamentos e infraestruturas em Castelo Branco” ficou-se pelos 23,46 por cento, enquanto a execução de obras, equipamentos e infraestruturas nas freguesias ficou pelos 22,63 por cento.

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