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Congregar a direita, derrotar o PS

Os idanhenses querem a mudança, e essa mudança passa pela união da direita em torno de um projecto comum, para afastar os socialistas da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

Logo após serem conhecidos os resultados das eleições de 18 de maio, mesmo antes da contagem dos votos dos círculos da emigração, a candidata do PS à Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Elza Gonçalves, manifestou o seu regozijo pelo facto de o PS, em Idanha, ter sido o partido mais votado, tendo alcançado um total de 32,31% dos votos expressos.

A candidata interpretou tal resultado, segundo as suas palavras, como um sinal de «esperança, de resiliência democrática e de confiança renovada num projecto que é feito de raízes com história e com compromisso».

Pura conversa fiada, sem qualquer correspondência com a realidade que os resultados eleitorais permitem concluir, num discurso típico de uma visão parcial e enviesada.

Desde logo porque Elza Gonçalves não disse que, em menos de um ano, o PS em Idanha desceu 7 pontos percentuais, quando é certo que o seu resultado nas eleições legislativas de 2024 foi de 39,04%.

O que Elza Gonçalves também não disse foi que essa descida correspondeu a uma subida das duas forças políticas mais votadas, logo a seguir ao PS, o Chega e a AD, que em 2024 somaram um total de 45,89%, e em 2025 atingiram, em conjunto, 53,60% dos votos. 

O que Elza Gonçalves também não disse foi que, nas eleições de 18 de maio, o somatório dos votos à esquerda, contando os pequenos partidos, se cifrou em 37,68%, em contraposição aos 57,20% de todos os votos à direita.

Estes sim são os números sobre os quais verdadeiramente interessa reflectir e retirar as devidas conclusões.

Estes resultados são um verdadeiro cartão vermelho à gestão socialista do Município de Idanha-a-Nova, que se caracterizou, nos últimos anos, por toda a espécie de escândalos mediáticos, casos judiciais, dívidas, penhoras, despesismo descontrolado, suspeições diversas, compadrios, favorecimentos, e por toda a sorte de rombos financeiros, gestão essa da qual Elza Gonçalves é herdeira, representante e corresponsável.  

O sinal que os Idanhenses deram foi precisamente o contrário daquilo que Elza Gonçalves afirmou. O que os idanhenses disseram nas urnas foi que estão preparados para a mudança, e que essa mudança passa pela congregação das forças políticas à direita, em torno de um projecto comum, para afastar, de uma vez por todas, os socialistas da gestão da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, antes que seja demasiado tarde.

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Hugo Rêgo
Hugo Rêgo
Deputado Municipal à Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova

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