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Continuam a faltar 75 mil camas para estudantes do ensino superior

A habitação é um dos fatores determinantes na hora dos alunos escolherem o curso a seguir no Ensino Superior. Os elevados preços podem significar, para muitos, a desistência. Faltam cerca de 75 mil camas para conseguir dar resposta a todos os alunos. Por isso, o Governo quer aumentar em quase 10% o número de camas para estudantes ainda este ano

O Governo quer aumentar em quase 10% o número de camas disponíveis para estudantes do ensino superior, ainda este ano. Faltam cerca de 75 mil camas para conseguir dar resposta a todos os alunos.

Os alunos que mudam de cidade para estudar no Ensino Superior têm-se deparado com um aumento dos preços dos alojamentos e uma baixa oferta, o que pode acabar por impedir o seu percurso universitário.

O preço médio por quarto atingiu, em julho, 397 euros, um aumento de 4,5% em apenas um ano, segundo a plataforma Alfredo.pt.

Tendo em conta o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, existem 35 mil camas para um universo de 110 mil alunos. Mas a Associação de Estudantes de Lisboa lembra que uma grande parte dos quartos não estão registados, por isso, os valores acabam por ser irreais.

Ainda assim, se tivermos em conta os números legais, faltam 75 mil camas para conseguir dar resposta a todos os alunos.

A Associação de Estudantes de Lisboa diz que, neste momento, só cerca de 4% das camas prometidas pelo Governo é que estão disponíveis e cerca de 30% ainda estão em fase de licenciamento.

Entre 2019 e 2023, não foi inaugurada nenhuma residência pública na cidade de Lisboa. Mas até ao final do ano, haverá mais 750 camas disponíveis na capital, sendo que o objetivo do Governo é aumentar a oferta em 10%, em todo o país ainda este ano.

A zona de Lisboa, com os preços mais altos na habitação, terá até ao final do ano mais 750 camas disponíveis para estudantes. Dentro de um mês e meio a Universidade de Lisboa vai inaugurar uma nova residência, que estará pronta a tempo de receber alunos no arranque do próximo ano letivo.

Até ao final do ano, vão estar em curso dezenas de projetos no país para aumentar a rede pública de camas em residências. Governo estima que estarão disponíveis 17.000 camas até setembro

Apesar dos atrasos nas obras, o Governo estima que estejam disponíveis no arranque do ano letivo 17.000 camas para estudantes do Ensino Superior, o que representa um aumento de 9% na oferta.

Com os fundos do PRR vão ainda ser recuperadas cerca de 1.800 camas até dezembro. Apesar do investimento, continuam a faltar camas para os estudantes. Pouco mais de 30% das necessidades estão asseguradas.

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