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Covilhã: Após 22 anos de espera, GNR de Tortosendo vai ter um quartel novo

A GNR de Tortosendo, que funciona desde 2001 numa moradia particular alugada e já sem condições para alojar o dispositivo militar com cerca de 20 elementos, vai finalmente ter casa nova em finais de 2025. Após 22 anos, foi dada luz verde para a construção do quartel, num terreno cedido pela Câmara Municipal da Covilhã, junto ao Seminário do Verbo Divino. A autarquia fica também responsável pelo projeto do edifício, contribuindo assim para desbloquear um processo inviabilizado há mais de duas décadas.

Covilhã: Após 22 anos de espera, GNR de Tortosendo vai ter um quartel novo
DR

A portaria já está assinada pela secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, e foi dado o aval para “assumir os encargos orçamentais relativos” à empreitada, num valor global de cerca de 1,6 milhões de euros, sem IVA, divididos em três parcelas. Em 2023 não podem ser gastos mais do que 317 mil euros, em 2024 o montante não pode ir além de 793 mil euros e em 2025 não pode exceder os 483 mil euros.

A empreitada resulta de um protocolo celebrado no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna, dono da obra e responsável pelo financiamento.

Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã, já disse que é uma “boa notícia” para o concelho e lamenta não poder dizer o mesmo sobre a adaptação dos postos de Unhais da Serra e do Paul, no mesmo concelho. O autarca socialista explica que estes postos estão degradados mas ainda estão dependentes de pareceres da Guarda Nacional Republicana, relacionados com “a organização interna” da força de segurança.

A unidade da GNR de Tortosendo coordena precisamente os postos de Unhais da Serra e do Paul, que abrange uma população de cerca de 5 mil pessoas.

Há 22 anos, a instalação da Unidade era temporária e até agora todos os planos caíram por terra. Em 2005, chegou-se mesmo a colocar a primeira pedra do novo quartel, mas o projeto não teve continuidade. Em 2010 foi assinado um protocolo entre o Ministério da Administração Interna e a Câmara da Covilhã, que também não se concretizou. Chegou a ser anunciada a recuperação de uma antiga fábrica têxtil, mas o projeto também não avançou.

Os militares da GNR há muito que reivindicavam instalações mais funcionais, mais seguras e dignas para o exercício da atividade de segurança pública. A situação, além de não corresponder às necessidades dos militares, tornou-se urgente, já que os donos da moradia – que são emigrantes – tencionam regressar de vez à sua terra e teriam que rescindir o contrato de aluguer com a GNR.

 

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