O ORegiões, através de uma fonte, foi informado que mais de 150 trabalhadores do centro de atendimento da Segurança Social em Castelo Branco encontram-se sem os seus salários, criando uma situação de elevada preocupação e instabilidade. Em reunião recente com a empresa Reditus, que gere o centro, os funcionários foram informados de que a responsabilidade pela falta de pagamento dos salários recai sobre a Segurança Social, apesar de os detalhes da situação permanecerem envoltos em mistério.
A Reditus, empresa que sucedeu à Egor na gestão dos contratos, afirmou estar em curso um processo de negociação, mas sem esclarecer as razões que levaram a esta situação crítica. A incerteza sobre quando os ordenados serão regularizados está a gerar ansiedade crescente entre os trabalhadores, muitos dos quais são mães solteiras com filhos a cargo e compromissos financeiros urgentes, como créditos bancários. A falta de garantias quanto à data de pagamento e a possibilidade de este problema se repetir no futuro colocam em risco a estabilidade financeira de dezenas de famílias.
Este centro de atendimento opera num espaço cedido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, que celebrou um contrato com a Segurança Social, permitindo a contratação de funcionários através de empresas de trabalho temporário. Apesar de a autarquia ter garantido a criação de postos de trabalho com esta iniciativa, tem evitado assumir responsabilidades perante a crise salarial, mantendo-se em silêncio sobre o assunto.
A situação continua a ser descrita como crítica, com os trabalhadores a exigirem uma solução rápida que possa restabelecer a normalidade e evitar o agravamento das suas dificuldades económicas. A incerteza prolongada não só afeta os funcionários diretamente envolvidos, como também as suas famílias, que dependem destes rendimentos para garantir a sua subsistência.