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DGAV alerta para risco de Febre Aftosa em Portugal

A Organização Mundial de Saúde Animal reportou o primeiro foco de Febre Aftosa na Alemanha em quase 40 anos. O surto foi identificado a 9 de Janeiro de 2025 numa quinta com búfalos de água em Hoppegarten, Märkisch-Oderland, Brandemburgo. Por isso, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) já notificou os criadores de gado portugueses para o perigo de introdução da doença a Portugal, apelando ao rigoroso cumprimento das medidas de biossegurança.

Um foco de febre aftosa detectado na Alemanha, numa exploração de búfalos aquáticos com 20 animais criados em regime extensivo, localizada em Bradenburg, ao norte de Berlim, levou a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária portuguesa a lançar um alerta para o vírus de febre aftosa em Portugal.

Apesar de sublinhar que em Portugal ainda não foi detectado nenhum caso, a DGAV apela ao rigoroso cumprimento das medidas de biossegurança em Portugal, essenciais para prevenir a introdução desta doença no território nacional. Estas medidas incluem a desinfeção adequada de instalações, veículos e equipamentos, o controlo do movimento de animais e a vigilância permanente de sinais clínicos que possam indicar a presença de febre aftosa.

Sendo a febre aftosa uma doença de notificação obrigatória para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), para a União Europeia e para as autoridades nacionais, os produtores, médicos veterinários, comerciantes e transportadores devem comunicar imediatamente qualquer suspeita aos serviços regionais e locais da DGAV, lembram as autoridades.

Segundo a Direcção-Geral, “pese embora em Portugal não existam explorações de búfalos aquáticos, a febre aftosa é uma das doenças mais contagiosas que afeta espécies de biungulados domésticos e selvagens, incluindo bovinos, ovinos, caprinos e suínos. A sua elevada capacidade de transmissão pode provocar impactos económicos e sanitários muito graves, representando um sério entrave ao comércio internacional. Não existe tratamento para esta doença, e a vacinação é proibida na União Europeia, exceto em situações de emergência, conforme previsto no Regulamento Delegado (UE) n.º 2023/361. Apesar do seu impacto nos animais, o vírus da febre aftosa não constitui risco para a saúde humana”.

Por último, o comunicado adianta que “informações detalhadas sobre a febre aftosa, incluindo medidas de prevenção e resposta, estão disponíveis no portal da DGAV em doencas-dos-bovinos/febre-aftosa/”

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