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Dois presidentes de câmaras do PSD são nomeados vice-presidentes de CCDR após final de mandatos

Dois autarcas do Partido Social Democrata (PSD) vão abandonar as presidências das Câmaras Municipais de Mação e do Cadaval, ao atingirem o limite dos seus mandatos, para assumirem funções como vice-presidentes nas respetivas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). Vasco Estrela, presidente da Câmara de Mação, foi nomeado para a CCDR do Centro, enquanto José Bernardo Nunes, presidente da Câmara do Cadaval, ocupará o cargo de vice-presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo

Dois presidentes de câmaras do PSD são nomeados vice-presidentes de CCDR após final de mandatos
Foto: Revista Business Portugal – José Bernardo Nunes

As nomeações fazem parte de uma série de alterações introduzidas pelo Governo, com o objetivo de reforçar a supervisão e a coordenação das áreas de agricultura, desenvolvimento rural e pescas a nível regional. Com a reestruturação das CCDR, efetuada em dezembro, foi criada a possibilidade de o Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, designar vice-presidentes para cada uma das comissões, que terão a responsabilidade de supervisionar os departamentos dedicados a essas áreas.

Vasco Estrela, advogado de formação, vai assumir o cargo de vice-presidente da CCDR-Centro, após completar o seu terceiro e último mandato à frente da Câmara Municipal de Mação, no distrito de Santarém. José Bernardo Nunes, que também se apresenta como candidato derrotado nas eleições internas do PSD na área Oeste, ocupará o cargo de vice-presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, após ter terminado o seu mandato à frente da Câmara Municipal do Cadaval.

Além dos dois autarcas do PSD, o ex-deputado Paulo Ramalho, advogado e atual vereador da Câmara Municipal da Maia, foi nomeado vice-presidente da CCDR-Norte. Já Roberto Grilo, economista e ex-presidente da CCDR-Alentejo, regressa à mesma comissão, na qual já exerceu funções entre 2015 e 2020.

A mudança de estrutura nas CCDR surge no âmbito de uma reestruturação mais ampla das comissões regionais, que, desde 2023, passaram a incorporar competências de serviços periféricos da administração pública. Estas alterações visam otimizar a articulação regional e promover um desenvolvimento mais harmonioso entre as diversas áreas do país.

Com as nomeações dos novos vice-presidentes, o Governo pretende devolver ao Ministério da Agricultura e Pescas a capacidade de intervenção direta no território, especialmente nas questões relacionadas com a agricultura e as pescas, que haviam sido afetadas pela integração dos serviços regionais nas CCDR. O ministro José Manuel Fernandes passará a ter poderes de superintendência e tutela sobre as áreas referidas em cada uma das comissões regionais.

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