Quinta-feira,Janeiro 23, 2025
10.7 C
Castelo Branco

- Publicidade -

É preciso repensar a Idanha que todos queremos

Há momentos na vida das pessoas em que é sensato fazer reflexões sobre trajectórias, percursos e resultados. Penso que, do mesmo modo, tal metodologia se pode aplicar aos territórios, e julgo que é, justamente, um exercício desta natureza que ainda faz falta fazer em Idanha-a-Nova.

Numa altura em que se aproxima, a passos largos, o fim de um ciclo político, com a saída de Armindo Jacinto da presidência da autarquia, por ter atingido o limite de mandatos, é sensato que os protagonistas políticos ouçam as pessoas, conheçam as suas necessidades, e reflictam sobre a Idanha que os idanhenses querem e precisam para os anos futuros.

Mas, para que isso aconteça, é necessário que se promova um exercício de macro visão política, reflexão que o actual executivo não é capaz de empreender, empenhado que está, eu diria mesmo obstinado, em concluir o seu programa político, não obstante a evidente falência do mesmo.

Por outro lado, numa fácil e compreensível tentação, motivada pelos sucessivos e clamorosos erros políticos de Armindo Jacinto, à oposição não tem sido fácil por de lado a espuma dos dias, e afastar-se da pequena crítica de questões menores, para apresentar alternativas concretas, definindo prioridades e áreas de intervenção estratégica.

Mas o tempo actual já não é tempo apenas para isso. Porque fazer apenas isso é ficar agarrado aos erros do passado. Essa forma de fazer oposição (e faço aqui um exercício de autocrítica) apresenta sérias limitações. Pelo contrário, este é o tempo de olhar para o futuro e definir as grandes opções estratégicas, aquelas que hão-de orientar e definir as principais linhas de actuação política para construirmos a Idanha que todos queremos: uma Idanha que olhe, em primeiro lugar, para as pessoas, para os idanhenses, e que faça das suas vidas a sua primeiríssima prioridade.

Nos últimos anos, no exercício do meu mandato de deputado municipal, foi-me dada uma oportunidade única de conhecer melhor o meu concelho, o seu território, as suas terras e as suas gentes. Aproveitei para estudar e aprofundar o meu conhecimento sobre determinados dossiers, e, por isso, consegui identificar áreas sensíveis, e de algum modo menosprezadas, mas que devem constituir verdadeiras prioridades para o próximo executivo, tais como a habitação, a assistência ao idoso e o apoio às IPSS, o apoio às famílias, a assistência médica, os transportes, a cultura, a educação e o desporto, a economia e a agricultura. Identificadas estas áreas, chegou o tempo de avaliar e discutir propostas concretas, precisamente porque é preciso repensar o futuro da Idanha que todos queremos.

Hugo Rêgo

Deputado Municipal à Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova

- Publicidade -

Não perca esta e outras novidades! Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias mais importantes da semana, nacionais e internacionais, diretamente no seu email. Fique sempre informado!

Partilhe nas redes sociais:
Hugo Rêgo
Hugo Rêgo
Deputado Municipal à Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova

Destaques

- Publicidade -

Artigos do autor