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Empresa de Vila Velha de Ródão vai explorar bares dos comboios

Das “cinco empresas interessadas” na exploração dos bares dos comboios de longo curso, a CP optou por dar a concessão dos bares do Alfa Pendular e do Intercidades nos próximos dias a uma empresa de Vila Velha de Ródão, a Newrail, que terá de pagar os salários em atraso dos trabalhadores da anterior empresa.

A CP escolheu a Newrail, uma empresa de restauração de Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, para ficar responsável pelos bares do Intercidades e do Alfa Pendular depois da rescisão do contrato com a Apeadeiro 2020, que deixou de pagar salários aos trabalhadores em fevereiro e anunciou que vai pedir a insolvência. Uma das condições «impostas» pela CP é que a Newrail terá de pagar os salários em atraso dos trabalhadores deste serviço.

Empresa de Vila Velha de Ródão vai explorar bares dos comboios
DR

A Newrail – Restauração e Serviços, Lda é uma empresa fundada em julho de 2018 e tem como objeto “atividades de confeção, preparação, fornecimento e exploração de serviços de restauração nas diferentes vertentes, nomeadamente em eventos, restauração em meios móveis, serviços de refeições prontas a levar para casa, catering e atividades complementares, incluindo acompanhamento de camas em comboio hotel.”

A empresa de Vila Velha de Ródão já tinha concorrido à concessão dos bares em 2021, mas acabou por não ser selecionada.

A CP espera repor o serviço de bar nos comboios “nos próximos dias “, após estar assegurada a transferência dos funcionários para a nova concessionária. Na anterior concessão, a Apeadeiro 2020 vendia comida e bebida na carruagem-bar do Intercidades e do Alfa Pendular.

Contactada pelo jornal económico ECO, fonte oficial da transportadora não presta mais comentários de momento.

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O serviço de bar nos comboios de longo curso foi oficialmente suspenso em 1 de março de 2023, depois de a Apeadeiro 2020 ter deixado de pagar salários aos trabalhadores em fevereiro e de ter pedido a insolvência.

Os trabalhadores estão em greve e em vigília desde 1 de março nas estações de Campanhã, no Porto, e de Santa Apolónia, em Lisboa, reclamando que os seus salários e contratos sejam assegurados diretamente pela CP, pelo menos enquanto não haja um novo concessionário.

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