• [Política] Medida tomada em circunstâncias especiais, nomeadamente em caso de perturbações sociais, para justificar certas restrições de liberdade, de direitos e de garantias.
• Situação de uma praça, fortaleza ou povoação, cercada pelo inimigo.
“Estado de Sítio”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
A definição para “Estado de Sítio” segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, o estado seja ele o que for o de sítio, da nação ou do mundo é a mesma definição. O mundo com as guerras, alimentadas de políticas atrozes pelas grandes potências (EUA e Rússia) coadjuvadas por parcerias estratégicas da Europa; a China com olhar na economia mas preferindo manter-se como “fiel” da balança e em estado de vigilância sem se meter na guerra, preferindo a mediação da paz para ver o crescimento futuro económico (guerra da Ucrânia pela evasão da Rússia); no resto do mundo os países africanos com grandes potenciais de recursos naturais mas com a pobreza há muito instalada; o Médio Oriente e a América Latina em permanente “deus dará” com guerras, fogos, sismos e terramotos; a visão global política em silêncio por estar focada na guerra mediática Ucrânia vs Rússia com devastação do betão do território ucraniano e de perdas humanas civis e militares de ambos os lados.
Este “Estado de Sítio” faz outros estados de sítios, também aqui neste Portugal “plantado numa Europa”, com a dependência monetária, e a política interna do governo da maioria absoluta sem ter uma linha bem definida para resolver os grandes problemas que os portugueses se deparam actualmente (ensino, saúde, justiça, economia), com dificuldade de acertos aos profissionais com consensos nestas áreas de pilar da sociedade.
A Igreja, com os abusos dos padres, perde força e fiéis; os políticos com os casos de corrupção estão em descrédito. No Estado Novo, estas “duas classes” – religiosa e política – andavam sempre de mão dada, manifestadas (des)culturalmente nas salas de aula com os quadros dos chefes da nação e dos chefes da Igreja Católica com o crucifixo “Jesus pregado no pau de madeira”, com cantares do Hino nacional pelos alunos ao lado da carteira de madeira e, aquando a “galhofa” vinha ao de cima, chovia uma verdascada com a vara de marmeleiro manuseada pelo professor fiel ao regime! Tomada em circunstâncias especiais, nomeadamente em caso de perturbações sociais, para justificar certas restrições de liberdade, de direitos e de garantias”, a medida da vara de marmeleiro estava instaurada na nossa “restrição” desde crianças e impedia de nos manifestarmos através da brincadeira (para termos disciplina) – essa que nos fez os homens de hoje, alimentados a feijão, com hábitos de trabalho, e não de “flores de estufa”, como nestes tempos, onde as crianças crescem em frente de uma playstation ou de um computador com games de guerra, colocando estas cabeças também com “estado de sítios” e problemas de integração social.
Como disse Salgueiro Maia, o capitão da revolução de Abril “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos“, com estes Estados de Sítios!