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Exposição de fotografia “Desertos de Neve”, de Joaquim Magalhães de Castro, em Oleiros

É inaugurada hoje, pelas 18:30, na Galeria Municipal Multiusos das Devesas Altas, na vila de Oleiros, a exposição “Desertos de Neve” da autoria de Joaquim Magalhães de Castro. Esta amostra, que inaugura as celebrações dos 400 anos da chegada do oleirense padre António de Andrade ao Tibete, estará patente ao público até 14 de Maio de 2023, de terça a domingo, das 10H00 às 13H00 e das 14H00 às 18H00.

Esta amostra, que inaugura as celebrações dos 400 anos da chegada do oleirense padre António de Andrade ao Tibete, estará patente ao público

Sinopse:

País das Neves Eternas, Tecto do Mundo ou Shangri-la, são algumas das expressões mais comuns quando queremos referir-nos ao misterioso e esotérico Tibete. Porém, a verdade é que tais palavras se revelam insuficientes para definir a grandiosidade e amplitude desta extensão de terra nos confins dos Himalaias.

Fonte de fascínio para o mundo exterior, o Tibete esteve “apartado” do Ocidente pelo menos até ao início do século XVII, altura em que jesuítas portugueses instalados em Goa, incitados pelos rumores de que ali existiriam comunidades cristãs, abriram o caminho a uma série de exploradores e aventureiros que apenas quase três séculos mais tarde depois ousariam partir em busca das riquezas materiais e espirituais dessa nação.

Ora, o protagonista dessa aventura foi um oleirense: o padre António de Andrade (1580-1634).

Em 1624, após uma dura travessia dos «desertos de neve» que separam a Índia do Tibete, o padre António de Andrade, acompanhado pelo leigo Manuel Marques, chega a Tsaparang, a capital do reino tibetano de Guge, na actual região de Ngari. Eles são os primeiros ocidentais a visitar o Tecto do Mundo, na altura associado ao mítico reino do Cataio.

“Nesta darei conta a Vossa Reverência da peregrinação que fizemos às terras do Tibete, deixando muitas particularidades, assi por escusar ser comprido, como porque nem para escrever esta, tenho tempo”, primeira carta do Padre António de Andrade (1624).

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