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Fenprof quer incentivos e valorização da carreira de professores

Ao fim de 18 anos, Mário Nogueira vai deixar a liderança da Fenprof. O rosto de muitas lutas dos docentes diz que sai sem arrependimentos e considera que a valorização da carreira é a próxima grande batalha. Apesar de considerar que a divulgação das listas provisórias de colocação de professores é “positivo”, Mário Nogueira lamenta a falta de incentivos e valorização da profissão de docente — “através da carreira, da estabilidade e de outras medidas” — para combater o “grande problema” que é fixar profissionais

O ainda secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que liderou durante 18 anos a batalha encetada pelos sindicatos da FENPROF, afetos à CGTP, considera “positivo” que as listas provisórias de colocação de professores tenham sido publicadas mais cedo este ano, mas lembra que a falta de docentes continua por resolver.

Mário Nogueira avisa que a falta de docentes “vai ser uma calamidade” dentro de cinco anos se nada for feito para recuperar os que abandonaram o ensino, salientando que a única forma de ultrapassar o problema é valorizar a profissão.

As listas provisórias foram divulgadas esta sexta-feira e preveem a integração nos quadros de 11 mil professores para o próximo ano letivo 2025/2026. Em declarações à TSF, Mário Nogueira “saúda” o facto de a sua divulgação ter acontecido num período “mais cedo do que o habitual”.

“No ano passado saíram a 23 de maio e há dois anos já saíram em junho, no dia 20. Esta antecipação é positiva”, entende, lembrando que os professores ainda “poderão desistir e reclamar, no caso de terem dados errados na candidatura”.

Mário Nogueira, que diz que não basta fazer barulho, é preciso estudar os temas e lutar por eles, aguarda igualmente pelas conclusões da auditoria do Ministério da Educação para saber quantos alunos não têm professores. Mas, mais do que este resultado, “aquilo que se espera são as medidas” que vão ser adotadas para fixar docentes.

“Os tais 15 mil professores que nos últimos seis anos abandonaram a profissão, continuam a não ser candidatos. Isso reflete nestas listas provisórias. Eles não se candidataram ou, quando se candidatam, é apenas para depois ficar numa escola mais próxima da sua área de residência”, explica.

O líder da Fenprof lamenta a falta de incentivos e valorização da profissão — “através da carreia, da estabilidade e de outras medidas” — para combater este “grande problema”.

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