O líder do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, afirmou esta quarta feira de forma veemente que as greves nos tribunais estão firmemente estabelecidas, após um encontro com a nova ministra da Justiça que não trouxe avanços significativos.
Segundo Marçal, a reunião com a nova titular da pasta, Rita Júdice, não resultou em progressos tangíveis. Apesar do reconhecimento da situação e da boa vontade expressa pelo governo em encontrar soluções, a proposta apresentada pelo sindicato, que visa evitar o encerramento de tribunais através de medidas de emergência, foi rejeitada pela ministra. Não foi agendada uma nova reunião para discutir o assunto.
Em declarações à imprensa após o encontro, Marçal expressou descontentamento pela falta de respostas imediatas para os problemas enfrentados pelos funcionários judiciais, que há mais de um ano têm recorrido a greves, resultando no adiamento de milhares de diligências e procedimentos judiciais.
Marçal reafirmou a determinação do sindicato em manter as greves enquanto o governo não apresentar medidas concretas para resolver as questões em pauta. Ele enfatizou a disponibilidade do sindicato em participar na busca por soluções que beneficiem tanto os trabalhadores quanto o país, garantindo o melhor funcionamento da justiça. No entanto, ressaltou que isso requer uma ação efetiva por parte do poder político.