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Governo vende Efacec a empresa alemã

O Governo aprovou, hoje, a proposta da alemã Mutares para a privatização da Efacec, anunciou o ministro da Economia, António Costa Silva. A operação deverá ficar concluída em dois meses.

Governo vende Efacec a empresa alemã
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“Hoje decorreu um Conselho de Ministros eletrónico que seleciona a proposta apresentada pela alemã Mutares para a privatização da Efacec”, afirmou o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, em conferência de imprensa, em Lisboa.

A operação deverá ficar concluída no final de julho ou início de agosto, mas o closing ainda está dependente de condições precedentes, como o ok da DG-Comp e o perdão da dívida da parte dos credores.

“A proposta que a Mutares apresentou, e foi recomendada pela Parpública, dá-nos grande conforto e convicção sobre o futuro da Efacec”, explicou o ministro da Economia, em conferência de imprensa.

Não só assegura o futuro do “grande projeto industrial e tecnológico” para o país, como também a preservação da força de trabalho e minimiza os encargos para o Estado. “O Estado espera recuperar grande parte senão a totalidade do investimento que fez na Efacec”, disse António Costa Silva.

Os alemães ficaram com a totalidade da empresa, adiantou Costa Silva, mas haverá um mecanismo de partilha de valor “inovador” e que permitirá ao Estado recuperar o que investiu até agora na Efacec.
Em 10 de maio, o ministro da Economia tinha rejeitado a ideia da venda da Efacec “por peças”, esperando uma “solução equilibrada” para a empresa.

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“Recuso liminarmente a venda por peças ou em partes. Nunca foi esse o projeto. [A ideia] é vender a totalidade da empresa, mas assegurar a sua continuidade em Portugal”, referiu António Costa Silva na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
No dia 11 de abril, a Parpública anunciou ter recebido propostas vinculativas melhoradas de quatro candidatos à compra de 71,73% da Efacec, no âmbito do processo de reprivatização da empresa.

Além do grupo alemão, estavam também na corrida dois fundos, a Oxy Capital e a Oaktree, e um agrupamento industrial formado pela Visabeira e Socedia, todas com propostas vinculativas melhoradas.

A informação divulgada revelou que a Mota-Engil Capital, S.A., uma das cinco empresas que tinha feito proposta na primeira fase, não apresentou a chamada ‘Best and Final Offer’ (BAFO).

A resolução que determinou a abertura da segunda fase da venda da Efacec foi aprovada pelo Conselho de Ministros em 02 de março.

O Governo aprovou em novembro do ano passado um novo processo de reprivatização da participação social do Estado de 71,73%, com um novo caderno de encargos, depois de ter anunciado em 28 de outubro que a venda da Efacec ao grupo DST não foi concluída por não se terem verificado “todas as condições necessárias” à concretização do acordo de alienação.

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