Oito imigrantes indianos, que alegaram estar a trabalhar com pagamentos em atraso e com problemas na alimentação, em Vinhais, viviam sem água quente e dormiam em colchões no chão na casa do povo daquela freguesia. A presidente da junta de freguesia de Quirás e Pinheiro Novo, Zélia Diegues, garantiu à TSF que não sabia que o edifício degradado da casa do povo ia servir de casa a estes imigrantes.
A GNR anunciou ontem que está a investigar uma denúncia de maus-tratos por parte da entidade patronal a oito imigrantes indianos colocados a trabalhar numa aldeia de Vinhais.
Os imigrantes estavam alojados no edifício degradado da casa do povo de Pinheiro Novo, cedida pela Junta de Freguesia a pedido de associação de baldios, a entidade que adjudicou os trabalhos de reflorestação que estavam a ser executados pela empresa Turma Rústica de Vila Verde, no distrito de Braga.
Zélia Diegues, em declarações à TSF, adiantou que os imigrantes já estão a viver noutro sítio, mas que a junta de freguesia não tem informações sobre onde nem em que condições vivem agora os imigrantes.
“O espaço não é mau. Acho que o essencial era a água quente, que não tinham, e não tinham camas, tinham colchões. Viveram nestas condições até agora, foram embora na quinta-feira”, afirmou.