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José Maria Eça de Queiroz

José Maria Eça de Queiroz nasceu em Póvoa de Varzim, no dia 25 de Novembro de 1845, e faleceu em Neuilly-sur-Seine (França), no dia 16 de Agosto de 1900.

José Maria Eça de Queiroz
DR

Eça de Queiroz estudou no Colégio da Lapa no Porto e iniciou os seus estudos superiores na Universidade de Coimbra, na área de Direito. Em Coimbra, conhece Antero de Quental que foi mentor de uma geração de intelectuais – a famosa Geração de 70 do Século XIX.

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Eça de Queiroz, ao concluir Direito em Coimbra, vai viver para Lisboa onde exerce advocacia e jornalismo. Enquanto jornalista dirigiu “O Distrito de Évora” e colaborou na “Gazeta de Portugal”, “Diário de Notícias”, “Renascença”, “Imprensa”, “Ribaltas e Gambiarras”… Também fundou a “Revista de Portugal” (colaboraram nessa revista: Oliveira Martins, Antero de Quental, Alberto Sampaio, Moniz Barreto, Teófilo Braga, Luís de Magalhães, Rodrigues de Freitas…).

Entre os anos 1869 e 1870, José Maria Eça de Queiroz esteve no Oriente, tendo assistido no Egipto à inauguração do Canal do Suez; em 1870, é nomeado administrador do concelho de Leiria; em 1872, participou nas célebres Conferências do Casino com a Geração de 70.

Eça de Queiroz começa também nos anos 70 do Século XIX, com a crítica pública – “As Farpas” -, onde esteve Ramalho de Ortigão como seu parceiro, isto entre 1871 e 1872; em 1872, foi para Cuba onde foi cônsul de Havana; entre 1874 e 1878 foi cônsul de Newcastle e Bristol no Reino Unido; entre 1888-1900 foi cônsul em Paris na França.

José Maria Eça de Queiroz, impulsionador da corrente literária do Realismo, escreve: “O Crime do Padre Amaro”, “A Capital”, “O Primo Basílio”, “A Relíquia”, “Os Maias”, “O Conde de Abranhos”, “Alves e Companhia” e a “Tragédia da Rua das Flores”. Mas Eça de Queiroz também escreveu obras fora dos parâmetros da corrente literária realista, tais como: “O Mandarim”, “Correspondência a Fradique Gomes”, “Mistério da Estrada de Sintra” ,“Ilustre Casa de Ramires” e “A Cidade e as Serras”.

As obras de José Maria Eça de Queiroz, verdadeiros clássicos estão traduzidas em cerca de 20 idiomas.

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Colaborador desde a fundação d`ORegiões como Cronista sobre várias temáticas.

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