José Ramalho Ortigão nasceu em Porto, no dia 24 de Novembro de 1836, e faleceu em Lisboa no dia 27 de Setembro de 1915.
José Ramalho Ortigão foi um escritor e jornalista, chegou a frequentar o curso de Direito na Universidade de Coimbra, mas não o concluiu. De regresso à sua terra natal – Porto, deu aulas de Francês no Colégio da Lapa.
José Ramalho Ortigão iniciou-se no mundo do jornalismo como colaborador no “Jornal do Porto”, tendo também colaborado nos jornais: “A Esperança”, “Gazeta Literária do Porto”, “O António Maria”, “Galeria Republicana”, “Revista de Estudos Livres”, “Branco e Negro”, “Brasil-Portugal”, “A Semana Portuguesa”, “Serões”, “Tiro e Sport”, “O Thalassa”, “Semanário Humorístico e de Caricaturas”, “O Correio”, “Semanário Monárquico” e “Ideia Nacional”.
Em 1866, envolveu-se num duelo frente a Antero de Quental; em 1867, visitou a Exposição Universal de Paris, do qual fez um livro; em 1870 elabora em conjunto um livro com José Maria Eça de Queiroz – “O Mistério da Estrada de Sintra”. Nesse mesmo ano de 1870, publicou as Histórias “Cor-de-Rosa” e iniciou a publicação de “Correio de Hoje”; 1871, inicia um outro trabalho com Eça de Queiroz e, assim, publicam “As Farpas”.
José Ramalho Ortigão escreveu vários livros entre os quais: A Holanda, John Bull, O Culto da Arte em Portugal, Rei Dom Carlos I Martirizado, As últimas Farpas e Carta de um Velho a um Novo. Banhos de Caldas e Águas Minerais, As Praias de Portugal e Notas de Viagem.