No passado dia 10 de Maio de 2023, foi lançado um livro “Regresso Fugaz” na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, da autoria do albicastrense, professor universitário, investigador, genealogista, economista, pinto e escritor José Barata de Castilho.
No passado dia 10 de Maio de 2023, foi lançado um livro “Regresso Fugaz” na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, da autoria do albicastrense, professor universitário, investigador, genealogista, economista, pinto e escritor José Barata de Castilho.
Este evento também contou com o grupo musical “Quinteto de Cordas e clarinete – Sextante” da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco – ESART. Este mesmo grupo actuou com duas músicas antes de se iniciar a sessão, sendo uma das músicas da autoria de Wolfgang Amadeus Mozart.
Na Mesa esteve o autor do livro, o professor universitário em representação da Câmara Municipal de Castelo Branco, Fernando Raposo e o gestor de empresas e genealogista, Mário Vasconcelos.
Depois da actuação do grupo musical da ESART, foi exibido um vídeo, onde falou o director da editora “Cordel de Prata” (editora que publicou recentemente o livro, apesar de existir uma outra edição do livro, neste caso edição do próprio autor, que foi publicada em 2022), Carlos Cabaço. Uma editora que publica obras de muita importância que devem ser publicadas, e os escritores que estão no anonimato devem ser conhecidos e ter oportunidade de mostrar o seu talento.
Mário Vasconcelos, foi quem fez o prefácio do livro e com isso fez a apresentação do autor e da respectiva obra “Regresso Fugaz”. Mário Vasconcelos conhece o autor do livro há vários anos, pois estiveram ambos em Angola na guerra do ultramar, apesar de nunca terem tido contacto, mais tarde em 2013 iriam-se encontrar-se na Associação Portuguesa de Genealogia.
A obra é um misto de realidade com fantasia, onde é utilizado um estilo surreal, que vai referindo passagens da vida do autor em Castelo Branco, Lisboa, Moçambique e no Reino da Swazilândia (actual Reino de Eswatini), onde é referido o papel do professor e economista em Portugal e Moçambique (apesar de ter tido este papel também em França). Na Swazilândia além de conhecer o Rei, teve contacto com a Suzi, uma beldade suazi, que veio ao seu encontro no regresso do autor a Portugal. Curiosamente a obra refere-se a uma “viagem ao Inferno” utilizando referências do livro “A Divina Comédia” da obra de Dante Alighieri (Barata Castilho ao encontrar o livro da“Divina Comédia” num contentor do lixo perto de sua casa, encontrou também uma fonte de inspiração para elaborar o “Regresso Fugaz”).
No regresso de José Barata de Castilho às origens, ou seja, a Castelo Branco, comprou e restaurou o Palácio dos Cardosos, veio a descobrir que o primeiro proprietário desse antigo edifício era seu 12º Avô, a partir desse episódio resolveu dedicar-se à genealogia. Com o regresso a Castelo Branco onde havia feito o ensino primário e comercial (secundário), criou a Cooperativa Pinacoteca (organiza eventos culturais e onde tem uma enorme galeria de quadros), dedica-se à agricultura, apicultura, genealogia, pintura e escrita, além de fazer conferências / palestras.
Recebeu no ano de 2018 a Comenda de Grande – Oficial da Ordem de Instrução Pública por parte do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.