O líder socialista acusou o Governo esta quinta-feira, em Castelo Branco, de chegar sempre atrasado na resposta às crises, alertando para os riscos de a AD rever o direito à greve ou a legislação laboral e privatizar a saúde e a Segurança Social. Em declarações aos jornalistas à entrada para comício no Cine-Teatro Avenida, Pedro Nuno Santos saudou os católicos portugueses após escolha do novo papa
Quem não consegue lidar com um apagão, quem não consegue lidar com uma greve no INEM ou com uma greve na CP, não consegue lidar com a governação, com crises e com a incerteza”, acusou Pedro Nuno Santos num comício em Castelo Branco, que encheu o Cine-Teatro Avenida.
Perante uma adversidade e “um falhanço do seu Governo e da tutela da CP”, líder do PS considerou que no caso da paralisação dos comboios o que o primeiro-ministro fez foi “ameaçar, chantagear com a alteração da lei da greve”.
“Primeiro revê-se o direito à greve, a seguir revê-se a legislação laboral e a segurança no emprego, depois privatiza-se a saúde e por fim a Segurança Social. E se ainda tiverem a companhia da Iniciativa Liberal ainda é mais rápido”, avisou.
Segundo Pedro Nuno Santos, em matéria de crises, o governo da AD “nunca chega a tempo”. “São mesmo os primeiros a chegar atrasados”, atirou.
Em declarações aos jornalistas antes do comício no Cine-Teatro Avenida, o líder dos socialistas sobre o novo papa ocupa a cadeira de Pedro em Roma, deixou uma saudação especial aos católicos portugueses e expressando o desejo que este seja “um papado que traga paz, amor e diálogo”.
“Nós precisamos de um mundo em que os povos consigam viver em paz e respeito e penso que a igreja tem esse papel de grande respeito mesmo no mundo que não é católico”, sublinhou o líder socialista, apontando “uma igreja que seja ouvida e um papa que seja ouvido”.
O secretário-geral do PS manifestou o desejo de que o novo papa Leão XIV seja “um farol de paz, de diálogo e de dignidade humana” e prossiga o legado de Francisco.
“Hoje é um dia importante para o mundo – e não apenas para os católicos – com a eleição de Sua Santidade o papa Leão XIV. Cabe-lhe agora a responsabilidade de assumir e prosseguir com o legado e o exemplo do papa Francisco”, pode ler-se numa mensagem das redes sociais de Pedro Nuno Santos.