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Líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, é Alvo de Prisão Preventiva na Operação Pretoriano: Medidas Cautelares Refletem Gravidade dos Incidentes na AG do FC Porto

No desdobramento implacável da Operação Pretoriano, desencadeada pela Polícia de Segurança Pública (PSP) em 31 de janeiro, o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto emitiu, nesta quarta-feira, uma decisão marcante: Fernando Madureira, líder carismático dos Super Dragões, será mantido em prisão preventiva, à medida que se desenrolam as investigações relacionadas com os tumultos ocorridos numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do FC Porto, realizada em 13 de novembro de 2023.

A decisão foi confirmada pelo juiz de instrução Pedro Miguel Vieira, que impôs não apenas a prisão preventiva a Madureira, mas também a Hugo Carneiro, conhecido como ‘Polaco’. Além disso, Vítor Catão, adepto fervoroso do FC Porto e ex-presidente do São Pedro da Cova, viu-se sujeito à obrigação de permanecer em sua residência com vigilância eletrónica, em um desdobramento das medidas cautelares consideradas mais graves.

O Ministério Público (MP), na promoção dessas medidas, evidenciou uma clara intenção de não pedir a privação da liberdade para os outros nove arguidos, sendo que três foram libertados no último sábado e os restantes seis na terça-feira anterior. Uma decisão ponderada que aparenta sublinhar a singularidade das ações imputadas aos membros dos Super Dragões e seus associados.

A acusação apresentada pelo MP descreve a suposta tentativa da claque Super Dragões em “criar um clima de intimidação e medo” durante a AG do FC Porto em novembro de 2023. Os eventos turbulentos visavam pressionar a aprovação da revisão estatutária, alinhada com os interesses da atual direção do clube ‘azul e branca’. Documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, detalham a natureza dos crimes investigados, que incluem ofensa à integridade física em eventos desportivos, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e atentado à liberdade de informação.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou uma lista impressionante de acusações, sublinhando a seriedade dos eventos ocorridos na AG do FC Porto, que vão além do simples confronto físico, incluindo a violação da liberdade de informação, um direito fundamental numa sociedade democrática. Este desdobramento judicial promete agitar as estruturas do futebol português, com os olhos voltados para o desenrolar deste complexo caso, denominado de forma apropriada de Operação Pretoriano.

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