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Lídia Jorge Vence o Prémio Literário Fernando Namora

Triunfo Incontestável: Lídia Jorge Vence o Prémio Literário Fernando Namora com ‘Misericórdia’. Lídia Jorge foi laureada com o Prémio Literário Fernando Namora, no valor de 15.000 euros, pelo seu mais recente romance, ‘Misericórdia’ (2022), conforme hoje anunciado pela Estoril-Sol. O júri, presidido por Guilherme D’Oliveira Martins, escolheu unanimemente a obra, destacando-a como “um romance que, numa escrita marcada por singular criatividade, transfigura ficcionalmente a matéria do real que o suscita.” A Estoril-Sol, promotora do prémio, revelou que uma escritora, de 77 anos, foi reconhecida pela sua obra notável, salientando que a ‘Misericórdia’ representa uma contribuição significativa para a sua bibliografia.

Triunfo Incontestável: Lídia Jorge Vence o Prémio Literário Fernando Namora com 'Misericórdia'
DR

Os jurados destacaram a qualidade literária dos concorrentes, mencionando obras como “WB Yeats, Onde Vão Morrer os Poetas” de Cristina Carvalho, ‘Um Cão no Meio do Caminho’ de Isabela Figueiredo, ‘História de Roma’ de Joana Bértholo e ‘Cadernos de Água’ de João Reis.

Este não é o único reconhecimento recente para Lídia Jorge, pois o seu trabalho já havia sido distinguido com o Prémio para Melhor Livro Lusófono publicado em França pela revista literária Transfuge e o Grande Prémio de Romance e Novela/2022 da Associação Portuguesa de Escritores.

‘Misericórdia’, escrito enquanto a mãe da autora estava internada numa instituição para idosos, abrange o período entre abril de 2019 e abril de 2020, marcado pela morte da mãe, uma das primeiras vítimas da COVID-19 no sul do país. A narrativa é um testemunho único sobre os momentos finais da vida, destacando atos de resistência magníficos e a busca pela compreensão e compreensão nas relações humanas.

Lídia Jorge, nascida em Boliqueime, Loulé, em 1946, é conhecida pela sua obra centrada na solidão da mulher, como evidenciado em romances anteriores, incluindo ‘Notícia da Cidade Silvestre’ (1984), ‘A Costa dos Murmúrios’ (1988) e ‘O Dia dos Prodígios’ (1979). Com um extenso currículo, que inclui prémios literários e contribuições para a comunicação social e académica, Lídia Jorge continua a enriquecer o panorama literário português com a sua escrita perspicaz e emotiva.

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