O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou sábado, 31 de agosto, o Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes, rejeitando a visão que “infelizmente alguns ainda têm sobre origens ou cores de pele” e manifestando-se contra o racismo e a xenofobia
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou este sábado o Dia Internacional dos Afrodescendentes e destacou o seu contributo para o país, reiterando a importância do combate à discriminação, lembrando que o mundo se une pelo Dia Internacional das Nações Unidas para as Pessoas Afrodescendentes para homenagear a herança partilhada, a cultura diversificada e a profunda influência dos africanos e da diáspora africana global.
“Chegados ao nosso país vindos muitas vezes de nações irmãs, na língua e na cultura, é imperioso que os afrodescendentes possam encontrar em Portugal um horizonte de esperança”, lê-se na nota publicada hoje no site da Presidência da República, que sublinha que os afrodescendentes “engrandecem e enriquecem” a cultura e a sociedade portuguesas.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu também que esta efeméride deve constituir “um marco pela eliminação de todas as formas de discriminação contra os afrodescendentes” e fortalecer o acolhimento e a integração.
“Com frequência, vizinhos na língua e na História, os afrodescendentes deverão poder aspirar a ser entre nós cidadãos plenos, nas suas expectativas, planos de vida e esboços de futuro. Que este dia assinale a importância de uma vizinhança sem preconceitos e oriente a necessidade de uma convivência fraterna e mais justa”, concluiu.
Homenageada diáspora africana
O Dia Internacional dos Afrodescendentes celebra-se anualmente a 31 de agosto, e homenageia as valiosas contribuições da diáspora africana pelo mundo, visando, também, a eliminação de quaisquer formas de discriminação contra afrodescendentes.
Este dia procura reforçar a mensagem de que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Qualquer doutrina que defenda a superioridade racial é cientificamente falsa e, por estas razões, moralmente condenável e socialmente injusta. A humanidade deve rumar no sentido da cooperação e não da separação.
Este Dia foi proclamado na Resolução 43/1 adotada na Assembleia Geral da ONU, a 19 de junho de 2020.