O Presidente da República acabou por não fazer uma declaração aos jornalistas às 14 horas – como foi inicialmente anunciado e depois cancelado – mas, à hora indicada veio à porta do Palácio de Belém falar informalmente com os jornalistas que ali o esperavam para questionar sobre a audição de os ministro João Galamba na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP. Marcelo marcou mais uma vez a sua posição.
“Tudo o que disse há 15 dias mantém-se exatamente nos termos em que disse. Estou a acompanhar atentamente tudo que se passa no país” nos planos económico, político e social”, disse Marcelo. Ou seja, mantém a discordância com o primeiro-ministro sobre não aceitar a demissão do Ministro das Infraestruturas.
“Quando for necessário, se for necessário, e nos termos em que necessário, eu faço uma declaração”, repetiu Marcelo Rebelo de Sousa, perante a insistência dos jornalistas.
E seria isto mesmo que Marcelo queria dizer quando marcou a tal declaração para as 14 horas, que foi inicialmente entendida como uma declaração ao país, e não como um encontro ocasional com os jornalistas, como muitas vezes acontece. O gabinete de imprensa de Belém depressa cancelou a dita declaração, mas Marcelo foi à mesma falar com a comunicação social.