Carlos Mota, sargento-ajudante morreu numa explosão no Campo Militar de Santa Margarida, Santarém, em missão de inativação de explosivos numa viatura.
Pelo que ORegiões soube, tratou-se de uma missão extremamente perigosa, denominada como ‘equipa re1’ com material muito perigoso onde qualquer deslize ou percalço pode resultar numa violenta explosão.
Carlos Mota tinha 47 anos, era natural de Vila Velha de Ródão e vivia no Entroncamento.
O militar era especialista em engenharia e muito experiente. Fez várias missões no estrangeiro ao serviço do exército português, uma na Bósnia Herzegóvina, como Comandante de Secção do Modulo de Engenharia, e duas no Líbano, como Chefe Secção Transportes Auto.
A explosão causou ainda e cinco feridos, dois em estado grave, todos militares de Engenharia do Exército, com a especialidade de inativação de explosivos. Os seis militares estavam no interior da viatura que explodiu.
Um dos feridos mais graves foi levado de helicóptero para os Hospitais Universitários de Coimbra.
O incidente está a ser investigado pela Polícia Judiciaria Militar. O Exército de Portugal já apresentou condolências à família da vítima mortal e garante que prestará tido o apoio psicológico necessário. Carlos Mota deixa mulher e duas filhos menores.