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Ministério Público arquiva queixa de Armindo Jacinto contra vereador José Adelino Gameiro

O Ministério Público decidiu arquivar a queixa apresentada por Armindo Jacinto, Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, contra o vereador José Adelino Gameiro. A decisão põe fim a mais um processo judicial sem que fossem apurados indícios de ilegalidade por parte do autarca visado

A queixa dizia respeito à contratação da empresa Silvapor, Ambiente e Inovação, Lda., da qual Gameiro é sócio, por várias juntas de freguesia do concelho. De acordo com o despacho do Ministério Público, as contratações remontam a 2013, anteriores ao atual mandato, e não foi identificado qualquer envolvimento direto do vereador nos contratos, nem prejuízo para os cofres públicos.

O Movimento Para Todos (Mov.PT), estrutura política à qual José Adelino Gameiro está ligado, reagiu em comunicado, classificando a decisão como “mais uma derrota” do executivo liderado por Armindo Jacinto. Segundo o movimento, trata-se de mais um processo judicial “sem o desfecho pretendido” pelo presidente da autarquia, relembrando casos anteriores em que o Município teria saído prejudicado.

O comunicado critica ainda a alegada seletividade na apresentação da queixa, salientando que, embora a empresa tenha prestado serviços a mais do que uma junta de freguesia em 2023, a denúncia incidiu exclusivamente sobre a Junta de Freguesia de Oledo — politicamente próxima de Gameiro —, omitindo a União de Freguesias de Zebreira e Segura, cujos responsáveis são, segundo o movimento, aliados políticos do presidente.

Para o Mov.PT, a denúncia foi amplificada de forma prematura e politicamente motivada, tendo sido abordada em reuniões de Câmara, sessões da Assembleia Municipal e na comunicação social antes de qualquer decisão judicial. “Foi promovido um julgamento político sumário”, afirma a nota.

Contactado, José Adelino Gameiro reafirma o seu compromisso com a legalidade e a transparência, prometendo continuar o mandato “com sentido de serviço público e integridade”.

A decisão do Ministério Público é vista pelos apoiantes do vereador como a confirmação de que “a justiça falou e a verdade prevaleceu”.

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