Rita Lee, um dos nomes mais sonantes da música brasileira, morreu na noite de segunda-feira, 8 de maio, a aos 75 anos de idade, vítima de doença prolongada.
A artista tinha sido diagnosticada com cancro do pulmão em 2021. Os tratamentos para combater a doença prolongaram-se ao longo dos últimos anos.
A notícia da morte é confirmada pela família num breve comunicado partilhado nas redes sociais.
“Comunicamos o falecimento de Rita Lee, na sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem [segunda-feira], cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”, diz o texto divulgado na conta da cantora no Instagram.
O velório será aberto ao público, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, na quarta-feira.
“De acordo com a vontade de Rita, o seu corpo será cremado. A cerimónia será particular. Neste momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos”, concluiu a mensagem.
Rita Lee, que nasceu a 3 de dezembro de 1947, assumiu especial importância na explosão do rock no Brasil ao criar a banda os Mutantes. A solo criou canções icónicas de apelo à liberdade e irreverência.
Trabalhou em parceria com o marido, Roberto de Carvalho, e fez álbuns de grande sucesso como ‘Rita Lee’, de 1979, com ‘Mania de Você’, ‘Chega mais’ e ‘Doce Vampiro’.
Caiu de uma varanda em 1996 por estar sob efeito de remédios. Assumiu a dependência de álcool e drogas, revelando que só conseguiu largas as adições em 2006.
O álbum ‘3001’ valeu-lhe o em 2001 o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa. Seguiram-se outras cinco nomeações ao prémio e em 2022 o galardão de Excelência Musical pelo conjunto da sua obra.