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Castelo Branco

Na Diagonal

1. de forma oblíqua
2. diz-se da leitura feita de modo apressado e pouco aprofundado, em que o olhar percorre o texto em ziguezague, procurando captar apenas os elementos essenciais.

No país onde tudo e todos já fazem de conta:

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O Presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro Ministro, António Costa, a fazerem de conta que está tudo bem, ou está tudo mal entre eles; os dois vão ver o jogo da seleção ao Luxemburgo, como nada se passe e que a vida dos portugueses não estivesse pela hora da amargura!

Na Diagonal
DR

Em tempos de tristeza, valha-nos a dupla de comediantes “destes nossos mais altos governantes” em perfeito talk-show |tóque-chou| – Emissão de televisão que consiste numa conversação entre um animador e um ou vários convidados sobre um determinado tema.

A viver em condições de conta-gotas e com elevado custo de vida, baixos salários, greves, os maus serviços com o excesso de burocracias e o descontento geral por parte dos portugueses, faz com que estes dois mais altos governantes “figurões” andem passear e a gozar com todos os portugueses que trabalham e têm que apertar o cinto.

As “notícias são diárias”: vão de uma “estátua escultura péssima de Guterres”, inaugurada e “apreciada” pelo ministro José Luís Carneiro em Vizela, com um valor de 90 mil euros, às felicitações de Marcelo ao ministro das Finanças, Fernando Medina, pelas parcas medidas.

Não há pachorra para tanto e tão pouco, para esta comédia circense e constante!

Os Portugueses até vão fazendo de conta que vão vivendo, mas é só como o vento nos fosse empurrando na diagonal. Com estes “políticos” e estas políticas não poderemos andar na vertical tão depressa, porque já chegámos a um estado onde o próprio Estado está um caos!

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Na capital Albicastrense no Interior, há “políticos” que andam completamente “às aranhas” desfasados e inertes nos afazeres e compromissos, sem conseguirem mostrar “nada feito” ainda.

Fazem muita promessa de mudança com a troca do que estava bem com fatura paga, pelo que querem fazer mal e com dinheiros mal gastos de projetos a saírem aos molhos do cofre do município, sem terem pés nem cabeça, muito menos com elevação para uma cidade, que cada vez mais está a ficar “cinzenta e governada por cinzentões”, sem a devida cor e alegria, como noutros tempos teve!

No mundo global, a política também está na diagonal:

As guerras do planeta, as alterações climáticas, as greves, as “palhaçadas dos EUA de picardia com a China”, o desalento e esquecimento dos povos mal tratados com falta de comida nos países africanos, os problemas de liberdade de expressão com os povos árabes, como tudo o resto, e num todo fazem também a diagonal do resto dos humanos.

A grande inflação que se faz sentir, os bancos mundiais com dificuldade para andarem com a economia na vertical, também o triturar de munições e armamento de ponta, cada vez mais, a ser aplicado com devastação de um país e com mortes de civis e militares de ambos os lados na guerra mediática da Ucrânia invadida pela Rússia – é isto tudo que nos vai entrando com imagens através das TVs em nossas casas.

É com esta forma oblíqua, que estamos hoje no mundo!

Não sou cético, mas sim crítico. Quando vejo quem tem a responsabilidade de nos governar seja a nível local, regional, nacional ou internacional, vejo um emaranhado com problemas que insistem em não ser vistos por quem tem o direito e dever de procurar soluções para os resolver e prefira o ziguezague que empurra para a diagonal quem gosta de andar na vertical!

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Fernando Jesus Pires
Fernando Jesus Pires
Jornalista há 35 anos, trabalhou como enviado especial em Macau, República Popular da China, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul e Paralelo 38, Espanha, Andorra, França, Marrocos, Argélia, Sahara e Mauritânia.

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