O petroleiro dinamarquês Monjasa Reformer foi encontrado ontem pela marinha francesa ao largo da costa de São Tomé e Príncipe, depois de ter sido sequestrado no Golfo da Guiné, e parte da tripulação foi raptada, informou, esta sexta-feira, o armador Monjasa.

Quando o navio dinamarquês foi localizado pela marinha francesa, “os piratas abandonaram o navio e levaram uma parte dos tripulantes com eles”, disse Monjasa, em comunicado.
“Os tripulantes resgatados estão todos com boa saúde e localizados com segurança num ambiente seguro e a receber a devida atenção após estes eventos terríveis”, afirmou.
Não foram fornecidas informações sobre o número de tripulantes sequestrados nem as suas nacionalidades. “Os nossos pensamentos estão com os membros da tripulação ainda desaparecidos e as suas famílias durante este período” difícil, disse Monjasa, acrescentando que está “a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades locais” para garantir o regresso seguro dos marinheiros.
O proprietário disse que não houve danos relatados ao navio ou à carga.
O Monjasa Reformer, de 135 metros de comprimento, “passou por uma situação de emergência” a 25 de março, cerca de 260 quilómetros a oeste de Port Pointe-Noire, na República do Congo, disse o armador, acrescentando que a tripulação se refugiou na sala de segurança do petroleiro, ou “cidadela”, quando os piratas embarcaram, “de acordo com o protocolo de emergência antipirataria a bordo”. A embarcação estava “ociosa” no momento do incidente.