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OE2025: Setor da Distribuição Apela à Moderação em Medidas que Aumentam Encargos para Empresas

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) manifestou preocupações face às medidas previstas no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), apelando ao Governo para que aja com “contenção e realismo”. A organização alertou para as implicações de medidas “supostamente bondosas”, que podem resultar em custos elevados e exigências desajustadas às condições reais das empresas, não apenas no setor da distribuição, mas também noutras indústrias.

Em resposta à agência Lusa, a APED sublinhou que algumas iniciativas, embora direcionadas para a sustentabilidade e o bem-estar social, acabam por impor obrigações onerosas que as empresas têm dificuldade em suportar. A associação destacou que tais medidas podem ter um impacto desproporcional, não correspondendo às capacidades financeiras das empresas, num contexto económico já desafiante.

Necessidade de Reflexão Progressiva sobre Tributação

Paralelamente, a APED defendeu a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre o sistema tributário nacional. A organização sugeriu que o Governo deve ponderar a adoção de políticas fiscais que aumentem o rendimento disponível dos trabalhadores, contribuindo assim para um crescimento económico mais sustentável e equilibrado.

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A associação abordou ainda a questão do IRS Jovem, uma medida destinada a apoiar jovens trabalhadores, classificando-a como “politicamente controversa” e necessitada de ajustes para alcançar os seus objetivos. No que toca ao IRC, a APED considerou que as mudanças propostas não correspondem às expectativas iniciais criadas junto das empresas, embora tenha apoiado a decisão da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) em assinar o recente acordo tripartido.

Proposta do OE2025 em Fase de Análise

A proposta do Orçamento do Estado para 2025 será entregue na próxima semana na Assembleia da República, onde será sujeita a debate e análise. O setor da distribuição continuará a monitorizar as possíveis implicações das medidas fiscais e regulatórias, esperando que o Governo tenha em consideração as suas preocupações no processo de decisão final.

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