Cerca de 200 incêndios deflagraram este final de semana. O mais preocupante, na Guarda, atingiu grandes dimensões em duas frentes e já anuncia mais um verão a com a floresta a arder. Bastaram uns dias de calor para começar o inferno dos incêndios florestais de Norte a Sul do país. Cerca de mil bombeiros já entraram em ação ainda antes da época crítica de verão. O incêndio da Guarda que deflagrou na localidade da Mizarela, obrigou a um reforço de meios neste domingo. A combater as chamas mais de 100 homens, apoiados por 30 viaturas e seis meios aéreos.
O incêndio lavrou numa zona de mato e subiu a encosta em direção a uma área de ventoinhas eólicas. Só ficou dominado durante a noite mas ainda não extinto devido ao vento forte.
Mas não foi o único fogo florestal. Na zona do Parque Nacional Peneda-Gerês, em Braga, também vários incêndios deram trabalho aos bombeiros. Mas, por todo o país, pequenos fogos deflagraram em área de mato e floresta.
As altas temperaturas registadas nos últimos dias foram as causas apontadas pelas autoridades da Proteção Civil.
Três mortes do mar
O calor também levou milhares às praias numa época em que o mar ainda está bravo. Três mortos por afogamento, pai e filha de sete anos, em Sesimbra, e um jovem de 17 anos, em Matosinhos, foi o balanço destes desta onda de calor. Várias outras pessoas que desafiaram o mar, estiveram em perigo, mas foram resgatadas por populares e autoridades marítimas. Foi o caso de pai e filho que desapareceram nas ondas praia da Costa Nova, em Ílhavo. Foram salvas por um homem que usou uma moto de água nas buscas. De relembrar que as praias portuguesas ainda não têm vigilância nem nadadores-salvadores.