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Para evitar desculpas, PSD “pede recato” aos deputados até 6ª feira

Montenegro diz esperar “aproximação de posições” sobre Orçamento do Estado em reunião com Pedro Nuno. “Espero, naturalmente, que ela possa desembocar numa aproximação de posições que seja passível de viabilizar o Orçamento”, afirma o primeiro-ministro. Mas, Para evitar “desculpas” da oposição, Hugo Soares pede “recato” aos deputados do PSD até sexta-feira.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse esta quarta-feira esperar que na sua reunião com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, marcada para sexta-feira, haja uma “aproximação de posições” sobre o Orçamento do Estado 2025.

Questionado pelos jornalistas, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, sobre que expectativa tem para a reunião com o secretário-geral do PS, o primeiro-ministro respondeu: “Espero, naturalmente, que ela possa desembocar numa aproximação de posições que seja passível de viabilizar o Orçamento.”

“Acho que isso é aquilo que não é o meu desejo, acho que é o desejo de todos os portugueses”, acrescentou o chefe do Governo minoritário PSD/CDS-PP.

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Luís Montenegro manifestou-se empenhado “em dar a Portugal um Orçamento do Estado para 2025 e em não dar instabilidade política, social e económica ao país” e escusou-se a responder a mais perguntas sobre este assunto.

A reunião de sexta-feira será a primeira entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos sobre o Orçamento do Estado 2025, depois de uma troca de acusações sobre a dificuldade de acertar a data do encontro, que o secretário-geral do PS exigiu que fosse tornada pública.

Lei da rolha no PSD

São dois dias de lei da rolha. Até sexta-feira, data da reunião entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, o líder parlamentar do PSD pede aos deputados do partido para que não participem em debates na rádio ou na televisão.

“Tomei a decisão, que gostava que compreendessem, que os deputados do PSD (onde eu me incluo, evidentemente), não farão mais nenhum debate na rádio ou tv até haver a reunião entre o PM e o SG do PS”, escreve.

Na mensagem, noticiada pelo Observador e a que a TSF teve acesso, Hugo Soares escreve que esse é um “sinal de maturidade política e de recato” para “não haver ruído”. Um possível “ruído” que, na opinião do líder parlamentar social-democrata, pode contribuir “como desculpa” para que os partidos da oposição não aprovem o Orçamento do Estado.

“Creio que é um sinal de maturidade política e de recato para não criarmos ruído desnecessário que possa contribuir para que os partidos da oposição usem como desculpa” para colocarem um travão à proposta do Governo. Hugo Soares escreve que a viabilização do Orçamento é um “desiderato que o país quer” e de que o PSD não abdica.

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