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Patriarca de Lisboa apela à paz neste Domingo de Ramos

“Não podemos viver esta Semana Santa sem que esta esperança se traduza num grito, numa prece e numa oração pela paz”, disse D. Rui Valério, na homilia da Missa do Domingo de Ramos. O patriarca de Lisboa recordou o Ano Santo que o Papa convocou, dedicado ao tema da esperança. “O nosso mundo precisa desta esperança. Quantos vivem desiludidos, cansados, feridos por guerras, pela pobreza, pelo isolamento, pela exclusão. Quantos perderam a confiança no futuro. O Jubileu é tempo de recordar que Deus nunca se cansa de nós, que a misericórdia é sempre possível, que a fraternidade é um caminho onde que os homens se encontram para a escuta e o diálogo”, afirmou.

O patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, deixou um apelo à paz no mundo, durante a homilia deste Domingo de Ramos, na Sé de Lisboa. “Neste Domingo de Ramos, vemos como Jesus entra em Jerusalém não como um guerreiro, mas como o Rei da paz, o Rei da esperança. Não podemos celebrar esta Páscoa, não podemos viver esta Semana Santa sem que esta esperança se traduza num grito, numa prece e numa oração pela paz”, declarou perante os fiéis.

Rui Valério lembrou as guerras na Ucrânia, no Médio Oriente e os conflitos que subsistem em várias regiões do globo. “Quantos vivem desiludidos, cansados, feridos por guerras, pela pobreza, pelo isolamento, pela exclusão. Quanto perderam a confiança no futuro. O Jubileu é o tempo de recordar que Deus nunca se cansa de nós, que a misericórdia é sempre possível que a fraternidade é um caminho onde os homens se encontram para a escuta e diálogo”, afirmou.

Já no final da homilia, aos jornalistas, o patriarca de Lisboa lembrou a responsabilidade dos decisores políticos que governam as nações.

“Estamos a falar, em primeiro lugar, daqueles que conduzem e que estão na chefia das nações e que pela sua natureza, são autênticos impérios económicos, culturais e também bélicos. Quando não existe o sentido da vida, o sentido da harmonia, muitas vezes quem está nesses lugares está um pouco distante da realidade. E a realidade é o sofrimento do povo”, apontou.

O prelado acrescenta que este Domingo de Ramos deve ser visto como uma porta de entrada para a fé e esperança, tal como a entrada triunfal de Jesus perante a multidão, em Jerusalém.

“Aquela mesma multidão que O acolhe com aplausos com louvor e com reconhecimento. Será uma multidão que estará presente depois ao longo do percurso da sua Paixão. Tem também uma relevância social, de solidariedade porque nós estamos juntos na celebração da Paixão de Cristo para juntos estarmos a viver a paixão do mundo, de mulheres e homens que sofrem, que são perseguidos e que são violentados”, expressou.

Neste ano jubilar, em que o Papa Francisco convida a redescobrir a alegria da fé, D. Rui Valério aproveita para lembrar que o tempo de Páscoa é também de “silêncio como preparação para renovar o futuro”.

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