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Patriarcado de Lisboa tem dois novos bispos auxiliares

Centenas de fiéis, mais de 200 padres e 28 bispos, entre os quais os cardeais D. Manuel Clemente, D. José Tolentino Mendonça e D. António Marto, juntaram-se este domingo, no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, para as ordenações episcopais de D. Alexandre Palma e D. Nuno Isidro Cordeiro, os novos bispos auxiliares do Patriarcado de Lisboa.

Lisboa tem, desde este domingo, dois novos bispos auxiliares do Patriarcado de Lisboa. Os novos bispos são membros do presbitério de Lisboa e pertencem à equipa formadora do Seminário Maior de Cristo-Rei dos Olivais.

Nuno Isidro Nunes Cordeiro, de 59 anos, é vigário-geral do Patriarcado desde 2011, e director espiritual do Seminário dos Olivais, desde 2017, além de membro do Conselho Presbiterial.

Alexandre Coutinho Lopes de Brito Palma, de 45 anos, lecciona na Universidade Católica Portuguesa, onde é professor auxiliar e vice-director da Faculdade de Teologia. É também, desde 2012, prefeito no Seminário dos Olivais e pertence ao Conselho Presbiterial por escolha do patriarca de Lisboa.

Antes de a celebração, Miguel Maximiano, da paróquia de Mafra, diz que este é um momento importante para a diocese. “Estamos há algum tempo sem bispos auxiliares – só tínhamos o D. Joaquim Mendes. Temos alguns problemas que esperamos que possam ser agora colmatados”, frisa, contando que o filho é aluno do Seminário dos Olivais, onde D. Nuno Isidro Cordeiro era até agora diretor espiritual.

Houve também quem fosse ao Mosteiro dos Jerónimos para assistir à imposição do Pálio de Metropolita, uma insígnia litúrgica de honra e jurisdição concedida recentemente ao Patriarca de Lisboa pelo Papa Francisco. “Este Pálio seja para ti símbolo da unidade e garantia de comunhão com a Sé Apostólica, vínculo de caridade e estímulo de fortaleza”, disse o Núncio Apostólico, D. Ivo Scapolo, nesse momento da celebração.

Na homilia, o Patriarca de Lisboa pediu aos novos bispos que estejam junto dos “mais simples, dos pobres e dos excluídos”. Quase no final, e já depois dos rituais da ordenação, D. Nuno Isidro Cordeiro agradeceu a todos os que passaram pela sua vida. “Procurarei corresponder com a mansidão e humildade de coração nas funções que me forem confiadas”, disse, num discurso em que se emocionou por diversas vezes.

D. Alexandre Palma, por seu turno, assume o ministério “como um fazer caminho” que tem o “Evangelho como mapa”. Entre os diversos agradecimentos que deixou, o novo bispo auxiliar de Lisboa, que é também presidente da Fundação JMJ, dirigiu-se às autoridades presentes, pedindo que deem as mãos “em prol do bem comum”.

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