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Preparar o futuro, é o meu compromisso político para Idanha

Idanha-a-Nova tem sido ultimamente foco de muitas as atenções jornalísticas, por motivos bem diversos, mas sempre polémicos. No olho deste furacão mediático, que se tem abatido impiedosamente sobre nome de Idanha, tem estado a gestão autárquica liderada pelo seu actual presidente, Armindo Jacinto.

Desde logo muito contestado pelos fracos resultados práticos das suas opções políticas e também pelo seu envolvimento em diversos casos judiciais em que intervém na qualidade de autarca, o consulado de Armindo Jacinto tem suscitado críticas contundentes, o que continua a motivar acesos debates e parangonas as mais diversas, em órgãos de comunicação e também nas redes sociais. Nem sempre o tom desses confrontos tem mantido o nível e a elevação que seria desejável, e é meu entendimento que nesse registo em nada se contribui para a criação da alternativa política a que aspiram os idanhenses.

Pessoalmente, na qualidade de deputado à Assembleia Municipal na bancada da oposição, procurei no passado e procurarei no futuro afastar-me da crítica gratuita, porque é com forte sentido de responsabilidade que desempenho o cargo para o qual fui democraticamente eleito. Cargo esse que me impõe o dever de acompanhar e fiscalizar a actividade do executivo municipal. É isso que eu faço, com desassombro e sem pudor, porque o meu único compromisso é com as pessoas, e é em nome delas que critico quando tenho que criticar e que aplaudo quando tenho que aplaudir. Em função desta minha maneira de estar na vida pública, aqui e ali alguns têm tentado arrastar-me para o debate da baixa política. Nisso eu não entro.

Eu quero é debater resultados, discutir ideias, e apresentar propostas, porque o ciclo de Armindo Jacinto está a chegar ao fim e é preciso apresentar alternativas aos idanhenses. Eu não quero ficar a discutir o passado, porque os meus horizontes já estão no futuro próximo. Não quer dizer que nesse passado não tenham existido aspectos positivos, e eu poderia até enumerar alguns. Mas, de um modo geral, a tentativa de transformar Idanha e o seu território num producto de marketing falhou em toda a linha. Por isso, eu penso que é preciso mudar de paradigma. É preciso olhar para o interior do nosso território. Dar atenção às nossas terras e às nossas gentes. Elas são a nossa prioridade.

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Mas, para tal é necessário impor rigor nas contas públicas, rever as políticas orçamentais, redefinir as despesas, estabelecer metas realistas e criar objectivos específicos. É preciso olhar para as pessoas, compreender quais as suas verdadeiras necessidades e os seus interesses legítimos.

E são justamente as necessidades e os interesses dessa população que, no meu entender, devem merecer a atenção do próximo presidente da Câmara Municipal e

determinar aquela que venha a ser sua actução política. Nessa medida, áreas como a terceira idade, a habitação e a requalificação urbana, a saúde, os transportes e a mobilidade, a educação, a intervenção social, a agricultura e a floresta, o ambiente e o saneamento urbano, o património histórico e cultural são seguramente áreas prioritárias. E é com estas prioridades que os idanhenses devem poder contar, por que é com elas que estaremos em condições de promover bem-estar e qualidade de vida à população. Essa é a minha prioridade e é para isso que os idanhenses podem contar comigo.

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Hugo Rêgo
Hugo Rêgo
Deputado Municipal à Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova

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