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Rainha D. Maria II

A Rainha D. Maria II, nasceu no Rio de Janeiro (Brasil) no dia 4 de Abril de 1819 e faleceu em Lisboa no dia 15 de Novembro de 1853.

Rainha D. Maria II
DR

D. Maria II foi filha do Rei D. Pedro IV (também foi D. Pedro I do Brasil), sobrinha do Rei D. Miguel I, irmã de D. Pedro II do Brasil e mãe do Rei D. Pedro V e do Rei D. Luís I.

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D. Maria II tinha 7 anos quando o seu pai o Rei D. Pedro IV abdicou de continuar a ser Monarca do Reino de Portugal, D. Pedro IV pretendia casar a sua filha com o seu irmão D. Miguel I, mas para esta condição avançar, D. Miguel devia cumprir a Carta Constitucional e seguir o liberalismo, que havia sido implantado no Reino de Portugal no ano de 1820 (situação que não sucedeu).

No Reinado de D. Miguel I, D. Maria II esteve exilada em Inglaterra (nação do Reino Unido) e França, por sua vez também esteve no Brasil de 1829 a 1831.

Seguem-se dois anos de guerra civil em Portugal, com a derrota de D. Miguel I e dos Monárquicos tradicionalistas. D. Maria II é aclamada Rainha no ano de 1834, mas antes o Duque de Loulé vai a Paris buscar a futura Rainha de Portugal (como Chefe de Estado, foi a terceira Monarca de Portugal).

Quando Dona Maria II ascende ao Trono de Portugal, vai encontrar o Reino cheio de problemas: as invasões francesas 1807-1815; a guerra civil (1832-1834); uma grave crise financeira; as lutas entre facções liberais – cartistas e vintistas; contrato do tabaco; venda conjunta das lezírias; venda de todos os bens de raiz nacional, que pertenciam ao Patriarcado de Lisboa, às Casas das Rainhas e do Infantado, às extintas Ordens Religiosas e às capelas Reais.

A Rainha D. Maria II casou-se com o Príncipe Augusto Leuchtenberg em 1835 (o Rei Consorte morre nesse mesmo ano), e depois com o Rei Consorte D. Fernando II (Saxe Coburg-Gotta), no ano de 1836.

A Monarca D. Maria II vai ter um Reinado com complicações: em 1836 a Revolução de Setembro; em 1837 a Revolta dos Marechais; a Constituição de 1838; em 1842 o golpe de Estado de Costa Cabral; em 1846 a revolta da Maria da Fonte. A situação iria acalmar em 1847 com a Convenção de Gramido, que teve a intervenção do militar Saldanha e das forças militares de França e do Reino Unido.

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Luis Duque-Vieira
Colaborador desde a fundação d`ORegiões como Cronista sobre várias temáticas.

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