Mais de 4 milhões e meio de trabalhadores assalariados (por conta de outrem) contribuíram para a Segurança Social, no ano passado.
De acordo com um estudo da Pordata/Fundação Manuel dos Santos, em 2022, registou-se um aumento de 7% em relação ao ano anterior.
O estudo revela ainda que 2022 não só regista o maior aumento, como também é o número total mais elevado dos últimos 20 anos.
Já no que respeita a trabalhadores independentes que contribuem para a Segurança Social, diminuíram ligeiramente quando comparado com 2021, sendo quase 530 mil no ano passado.
Este balanço dos últimos 20 anos reflete que o trabalho por conta de outrem tende a ser cada vez mais legalizado pelas empresas, evitando situações de fuga a impostos e contribuições, bem como o cumprimento do código do trabalho. Por parte dos trabalhadores há também uma maior consciência que valor das reformas e pensões dependem da carreira contributiva.
Mesmo no setor do trabalho doméstico para outrem, as situações de não descontar para a Segurança Social tendem a diminuir.
A fiscalização teve também um papel importante na diminuição de situações ilegais de trabalho por conta de outrem.
A diminuição do desemprego pode também ter contribuído para este recorde de descontos para a Segurança Social.
Fica ainda afastado o eterno fantasma da falência da Segurança Social.