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Sindicatos da UGT Acusam BCP de Agir com Má-Fé nas Negociações Salariais e Exigem Intervenção do Governo

Os sindicatos bancários ligados à UGT acusam o Banco Comercial Português (BCP) de má-fé nas negociações salariais, denunciando uma postura inaceitável por parte da instituição financeira. Face à alegada falta de transparência e reticência do banco em avançar com propostas concretas de revisão salarial para 2024, as estruturas sindicais exigem a intervenção urgente do Ministério do Trabalho, com vista a forçar o BCP a negociar de forma justa.

Em comunicado conjunto, os sindicatos Mais Sindicato, SBN e SBC criticam duramente o comportamento do BCP, que, segundo eles, se tem pautado “por mentiras e má-fé” durante o processo negocial. Apesar de, numa reunião de conciliação, o banco ter afirmado que só estaria em condições de apresentar uma nova proposta no final de setembro, simultaneamente, acordou um aumento de 3% com o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), com efeitos retroativos a janeiro de 2023.

Os sindicatos da UGT consideram inaceitável que, após um período difícil em que os trabalhadores mostraram compreensão face à situação crítica do banco, decorrente de más decisões da administração e que resultou em cortes salariais e despedimentos, o BCP adote agora uma atitude de indiferença perante as suas reivindicações. Até ao momento, o banco propôs apenas uma atualização salarial de 2,25%, sem nunca ter oferecido os 3% acordados com outro sindicato.

Dada a gravidade da situação, os sindicatos bancários afetos à UGT solicitaram à Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) que convoque com urgência uma reunião para esclarecer o comportamento do BCP. O objetivo é garantir que o banco seja obrigado a negociar, caso se confirme a alegada má-fé nas negociações.

Os sindicatos reafirmam a sua exigência de aumentos salariais superiores a 3%, argumentando que o aumento do custo de vida, aliado aos lucros expressivos do setor bancário, justifica plenamente esta reivindicação.

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