Numa declaração marcante nesta segunda feira, o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, proclamou a prontidão da Suécia em assumir as suas responsabilidades na NATO, seguindo a ratificação, pela Hungria, da adesão de Estocolmo à Aliança Atlântica. Num tweet fervoroso, Kristersson descreveu o dia como histórico, destacando o compromisso sueco com a segurança euro-atlântica
“Hoje é um dia histórico,” proclamou o líder do governo sueco, utilizando a plataforma X (antigo Twitter). Acrescentou que a Suécia está completamente preparada para assumir as suas responsabilidades na preservação da segurança euro-atlântica, sublinhando assim a importância deste passo significativo.
O parlamento húngaro, num gesto que solidifica as relações entre os dois países, ratificou hoje a adesão da Suécia à NATO. Este foi o último passo necessário para a concretização do desejo sueco de integrar a Aliança Atlântica, uma aspiração que ganhou ímpeto após a invasão russa da Ucrânia.
A candidatura de Estocolmo recebeu um apoio esmagador, obtendo 188 votos a favor num total de 199 lugares no parlamento húngaro. Este respaldo massivo reflete a importância estratégica atribuída à entrada da Suécia na NATO, não apenas pela Hungria, mas também por outros membros da Aliança Atlântica.
Este movimento histórico não só fortalece a posição da Suécia na arena internacional, mas também envia uma mensagem clara sobre a solidariedade e a cooperação dentro da NATO, reforçando o compromisso coletivo de garantir a segurança e a estabilidade na região euro-atlântica.
A adesão da Suécia à NATO não é apenas um marco para o país nórdico, mas também um desenvolvimento que moldará as dinâmicas geopolíticas na região. Com a Hungria a formalizar este compromisso, a Suécia posiciona-se de forma mais robusta no tabuleiro geopolítico, preparada para contribuir ativamente para os esforços coletivos de defesa e segurança da Aliança Atlântica.