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ÚLTIMA HORA – Incêndios em Aveiro: Casas Ardidas, Cortes nas Autoestradas e Evacuações de Urgência

Os incêndios devastadores que assolam o distrito de Aveiro provocaram a suspensão do tráfego nas autoestradas A1, A25 e A29, numa tentativa de garantir a segurança dos automobilistas e permitir o trabalho das autoridades. A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a emitir avisos para que os condutores evitem circular nas áreas afetadas pelos fogos

De acordo com o major Vítor Ribeiro, da GNR de Aveiro, o apelo é claro: “Os condutores devem abster-se de circular nas vias em direção a Aveiro. É a melhor forma de manterem a integridade física e não colocarem em perigo a vida.” As autoestradas A1, A25 e A29 estão interditadas, e as alternativas disponíveis são limitadas e de acesso difícil, o que agrava a situação.

A dificuldade em encontrar rotas alternativas seguras é acentuada pelas condições climáticas adversas e pelo avanço dos incêndios. O major Ribeiro explicou que, devido ao vento e aos focos de incêndio em constante mudança, “é muito difícil darmos alternativas que não coloquem em risco a vida das pessoas.” A recomendação é evitar a circulação sempre que possível.

A situação em Albergaria-a-Velha é particularmente grave. O presidente da Câmara Municipal, António Loureiro, confirmou que, devido à gravidade dos incêndios, todas as aulas foram canceladas. O município enfrentou um grave desafio na contenção das chamas, com várias habitações em risco. “Temos o fogo com várias projeções por todo o concelho. Não temos meios suficientes. Um dos grandes dramas é a falta de meios,” afirmou Loureiro. Os meios aéreos, que são cruciais para o combate aos incêndios, ainda não foram mobilizados.

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No campo das evacuações, o bairro Brandão Gomes e o lugar da Cruzinha já foram evacuados. Segundo o autarca, “já temos casas a arder, incluindo uma na Cruzinha e outra na vila das Laranjeiras. São casas de primeira habitação.” A rápida propagação do fogo, que começou no concelho vizinho de Sever do Vouga, tem causado danos significativos, com várias habitações a serem consumidas pelas chamas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) informou que, pelas 08:50, 168 operacionais estavam envolvidos no combate ao incêndio, apoiados por 57 viaturas. A situação continua a ser monitorada de perto, com as autoridades locais e nacionais a trabalhar em conjunto para controlar os focos e garantir a segurança das populações afetadas.

A população é encorajada a seguir as instruções das autoridades e a manter-se informada sobre a evolução da situação através dos canais oficiais. A prioridade é garantir a segurança de todos e minimizar os danos causados por esta emergência.

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