Bienal de Luanda abre-se à promoção da paz e do desenvolvimento sustentável de África. A III edição da Bienal de Luanda concluiu-se, nesta sexta-feira, 24, com recomendações no processo de formação da cultura de paz e do desenvolvimento sustentável do continente africano
Trata-se do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência, que reuniu mais de 700 participantes, com destaque para Chefes de Estado e Governo, ex-Presidentes, representantes da Comissão da União Africana e da UNESCO.
Luanda acolheu, durante três dias, o “Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência”, sob lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento do Continente”, um evento organizado pelo governo angolano em parceria com a União Africana e a Unesco.
Brindaram o evento, entre outras personalidades estrangeiras, os Presidentes da Comissão da União Africana, Mousa Faki Mahamat, da República de Cabo Verde, José Maria Neves, República de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova e da República Democrática Federal da Etiópia, Sahle-WorkZewed.
Ao abrir o certame na quarta-feira, 22, o Presidente angolano defendeu a importância da paz e da convivência pacífica nos países africanos, dizendo que é fundamental se fazer uma pedagogia permanente junto dos jovens, para defender e preservar a paz, como condição primária para o desenvolvimento económico e social dos países.
“A criação e a consolidação de uma cultura de paz em África deve ser um passo fundamental para se estabelecer o clima e as condições essenciais para que os povos e as nações africanas se dediquem, com todo o seu engenho, às tarefas da promoção do progresso e do desenvolvimento”, lembrou João Lourenço, o Presidente da República.
Entretanto, visitas a monumentos históricos marcaram na sexta-feira, em Luanda, o encerramento do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência – Bienal de Luanda.
O comunicado lido por Neto Júnior, porta-voz da Bienal de Luanda, destaca à importância do acto e a importância de Angola promover a paz, bem como apela à partilha de visões sobre o futuro de África.
As recomendações saídas deste encontro pan-africano sublinharam, também, que os participantes se congratularam com o papel desempenhado pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, no que concerne a realização do fórum.
“O Fórum congratulou-se com o importante papel desempenhado pelo Presidente da República de Angola e Campeão da União Africana para Paz e Reconciliação em África, João Manuel Gonçalves Lourenço, que mais uma vez acolheu o evento e mobilizou os Chefes de Estado e Governo para o efeito, vinculando os co-participantes no processo formação da cultura de paz e do desenvolvimento sustentável do continente”, Neto Júnior, porta-voz III da edição da Bienal de Luanda.
No leque de convidados figuraram, igualmente, o director-geral adjunto da UNESCO, Xing Qu, o vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, e da primeira-ministra da Guiné Equatorial, Manuela RokaBotey, como também conselheiros da União Africana e o ex-presidente da Nigéria, Olusengo Obasanjo, de Moçambique, Joaquim Chissano, e do Malawi, Joyce Banda.